quarta-feira, 17 de junho de 2015

Decidir mudar

 
Entre o dever e o querer existe uma grande distância. Deveríamos fazer ou deixar de fazer muita coisa por questões de saúde, dinheiro ou relacionamento, mas nem sempre o conseguimos deixar de fazer. Querer é meio caminho andado, mas apenas isso, meio caminho. Falta o outro meio.
 
É fácil para qualquer um de nós pôr a mão na consciência e enumerar um rol de coisas que sabemos que deveríamos mudar em nós. É fácil identificar as coisas que não gostamos quando olhamos para o espelho ou que nos nossos mais profundos pensamentos sabemos ser contrários aos nossos valores ou crenças. Fazer a lista é fácil. Se fosse apenas por fazer uma lista, até nos poderíamos dar ao luxo de ser honestos a fazê-la. A generalidade conseguiria. Mas isso é apenas metade do caminho.
 
Como uma amiga minha dizia, lá no andar de cima até podemos ter tudo muito claro, o certo e o errado, o bem e o mal, porém, mudar não é fácil. Mudar é mesmo muito complicado para muitas pessoas ou, mesmo para as mais fortes ou resilientes, existem sempre aspetos que não conseguimos mudar. É como as dietas, que se iniciam sempre na 2ª-feira seguinte ..... e com isso ganhamos uns dias ..... e terminam logo na 4ª-feira, depois de uma série de desculpas para não conseguir manter essa resolução. A não ser com um susto que nos faça abalar as nossas inércias, poucos conseguem mudar por mudar. Mudar por querer. Quebrar os vícios do passado, recente ou longínquo ..... mudar no que realmente queremos mudar.
 
É sempre fácil justificar cada uma das “facadinhas” na nossa resolução, mas a explicação do porquê, isso sim, é difícil .... ou fácil demais ... porque sim ..... mudar é mesmo difícil ..... mesmo tendo toda a consciência do que queremos mudar, nem sempre o conseguimos fazer. Custa para burro.
 
Nem de propósito uma amiga colocava um texto no Facebook que melhor termina este pequeno post .....
 
Acreditar é essencial,  mas ter atitude é que faz a diferença!


segunda-feira, 15 de junho de 2015

The meaning of life

 
Muito poderia ser dito e escrito sobre esta simples, mas complexa frase. Muito já foi efetivamente dito e escrito. Para quem já viveu num paraíso e caiu ao inferno da realidade, e que teve de ir buscar forças nos olhos de um inocente, custa ver outros a passar pelo mesmo.
 
Tenho visto desde pessoas que não sabem apreciar o que têm, dando mais importância ao que não têm ou que lhes virou as costas. Tenho visto pessoas que por não saberem o que querem estão sempre tristes e tenho visto uma miúda que gostaria de ser “apenas” normal mas a doença não lhe permite. Ouvir estas primeiras e ver esta última, comparando as suas histórias, dava muita tinta para escrever. É certo que cada um tem os seus problemas .....é certo, porém, não reconhecer que a vida lhes permite ter uma opção é quase criminoso. Nada fazer com essa opção ainda pior é.
 
Nesta altura do texto muitos certamente dizem que a falta de dinheiro em tudo manda, e que se tivessem mais dinheiro certamente seriam mais felizes. Eu por brincadeira digo sempre que o marmelo que tem 10 milhões não é mais feliz que o que só tem 9 milhões. Mas a partir de certo ponto na nossa cabecinha, não é o dinheiro que permite sermos ou não felizes. Ajuda muito em termos de serenidade e de fazer muito mais coisas que são onerosas, mas, não é isso que faz a diferença. Basta olhar para uma criança a brincar com o que apanha à mão.
 
Quando a nossa expectativa é grande, muito fruto de uma sociedade de consumo que exacerba o sucesso pessoal e profissional, claro que o dinheiro faz a diferença .... mas realmente é importante .... cada uma saberá responder por si.
 
Acho que devemos a quem já não pode fazer, o apreciar da vida como ela se apresenta, tentando desfrutá-la ao máximo. Eu tento-o fazer .... sem objetivos ou sonhos, mas apreciando o que cada dia me dá ...
 
Olhem sempre para o lado FIXE da vida