Andy Warhol escreveu um dia a frase que se tornou celebre e intemporal: “In the future everyone will be famous for fifteen minutes (No futuro, toda a gente será célebre durante quinze minutos)”. Tem havido muitas interpretações e utilizações dessa frase, sendo que pessoalmente é a que mais me vem à cabeça quando vejo alguém perfeitamente desconhecido, pelo menos para mim, nas páginas das revistas cor-de-rosa. Outro momento que a frase me ocorre é sempre que penso nos concursos do tipo Big Brother, Quinta das celebridades, e por aí em diante até ao Momento da Verdade.
No caso destes concursos, fica-me sempre a dúvida se os concorrentes vão pelo dinheiro, pela exposição, pelos 15 minutos de fama ou tudo isso junto. Os pioneiros ficaram sempre recordados nos livros de história como pioneiros mas têm um preço a pagar. O pisar onde ainda não havia sido pisado. Quem vem a seguir, pode ou não aprender com quem lhes precedeu, porém, não podem alegar que não sabiam o que poderia acontecer. Quando entram na sua aventura dos 15 minutos de fama, já têm a vantagem de saber os ganhos e os riscos, e o grau de exposição que podem vir a ter. Quando os concorrentes do primeiro Big Brother saíram, tanto eles como Portugal inteiro assistiram a um fenómeno novo, exactamente por isso mesmo, por ser novo. Inegavelmente pagaram um preço que ninguém imaginou ou poderia imaginar.
Como várias coisas na vida, só passado algum tempo podemos analisar com isenção os episódios passados, fazendo uma análise mais ponderada e fundamentada. Essa é a vantagem dos participantes mais recentes neste tipo de programa, pois podem verificar as vantagens e desvantagens dos programas nos seus concorrentes. E como o tempo é um bom conselheiro, podem analisar se a médio ou longo prazo o tipo de exposição é benéfico ou não. Sabem ou estimam o custo dos 15 minutos de fama.
O último invento nesta linha de programas tem para mim uma particularidade curiosa. Enquanto nos primeiros, a quem assistia era permitido ver a vida exterior da pessoa, onde ela consciente ou inconscientemente mostra o que pretende e permite mostrar, este último já não é assim. O formato do programa mostra o interior da pessoa. Expõem-na perante os seus convidados, o público e o resto do mundo.
O pouco que vi, quer do programa Português quer do Americano, deixou-me algo perplexo. Não o fiquei com nenhum dos segredos revelados, pois nos tempos que correm não estranho se alguém é ou foi capaz de roubar ou virar homosexual por dinheiro. Se está junto de outra pessoa sem amor, pois várias são as que apenas não querem ficar sozinhas ou têm medo de parecer falhadas para a sociedade por o estarem. Quem vê as estatísticas dos divórcios ou da percentagem de relações extra-conjugais dos nossos tempos, não pode estranhar o que se diz ..... o que eu estranho e não percebo, é o momento e a forma que estas pessoas escolhem para “se revelarem” ..... porquê nos 15 minutos de fama? Se sabem o que disseram, porque continuam? Porque não avisam antes?
De alguma forma acredito que para muitos seja o click que precisam para desabafar e se revelarem, aproveitando o que daí podem ganhar monetariamente. Talvez por ser uma pessoa muito fechada nos meus sentimentos, olho com muita estranheza para este fenómeno. Talvez. Mas não percebo como podem esconder algumas coisas dos seus parceiros, família ou amigos e, acima de tudo, não percebo como esse é o preço que estão dispostos a pagar. Essa é para mim a pergunta mais intrigante ..... porquê?
No caso destes concursos, fica-me sempre a dúvida se os concorrentes vão pelo dinheiro, pela exposição, pelos 15 minutos de fama ou tudo isso junto. Os pioneiros ficaram sempre recordados nos livros de história como pioneiros mas têm um preço a pagar. O pisar onde ainda não havia sido pisado. Quem vem a seguir, pode ou não aprender com quem lhes precedeu, porém, não podem alegar que não sabiam o que poderia acontecer. Quando entram na sua aventura dos 15 minutos de fama, já têm a vantagem de saber os ganhos e os riscos, e o grau de exposição que podem vir a ter. Quando os concorrentes do primeiro Big Brother saíram, tanto eles como Portugal inteiro assistiram a um fenómeno novo, exactamente por isso mesmo, por ser novo. Inegavelmente pagaram um preço que ninguém imaginou ou poderia imaginar.
Como várias coisas na vida, só passado algum tempo podemos analisar com isenção os episódios passados, fazendo uma análise mais ponderada e fundamentada. Essa é a vantagem dos participantes mais recentes neste tipo de programa, pois podem verificar as vantagens e desvantagens dos programas nos seus concorrentes. E como o tempo é um bom conselheiro, podem analisar se a médio ou longo prazo o tipo de exposição é benéfico ou não. Sabem ou estimam o custo dos 15 minutos de fama.
O último invento nesta linha de programas tem para mim uma particularidade curiosa. Enquanto nos primeiros, a quem assistia era permitido ver a vida exterior da pessoa, onde ela consciente ou inconscientemente mostra o que pretende e permite mostrar, este último já não é assim. O formato do programa mostra o interior da pessoa. Expõem-na perante os seus convidados, o público e o resto do mundo.
O pouco que vi, quer do programa Português quer do Americano, deixou-me algo perplexo. Não o fiquei com nenhum dos segredos revelados, pois nos tempos que correm não estranho se alguém é ou foi capaz de roubar ou virar homosexual por dinheiro. Se está junto de outra pessoa sem amor, pois várias são as que apenas não querem ficar sozinhas ou têm medo de parecer falhadas para a sociedade por o estarem. Quem vê as estatísticas dos divórcios ou da percentagem de relações extra-conjugais dos nossos tempos, não pode estranhar o que se diz ..... o que eu estranho e não percebo, é o momento e a forma que estas pessoas escolhem para “se revelarem” ..... porquê nos 15 minutos de fama? Se sabem o que disseram, porque continuam? Porque não avisam antes?
De alguma forma acredito que para muitos seja o click que precisam para desabafar e se revelarem, aproveitando o que daí podem ganhar monetariamente. Talvez por ser uma pessoa muito fechada nos meus sentimentos, olho com muita estranheza para este fenómeno. Talvez. Mas não percebo como podem esconder algumas coisas dos seus parceiros, família ou amigos e, acima de tudo, não percebo como esse é o preço que estão dispostos a pagar. Essa é para mim a pergunta mais intrigante ..... porquê?
Talvez para um psicólogo ou sociólogo este fenómeno seja perfeitamente claro e perceptível ..... para mim é que não.