Descodificar siglas e anagramas é uma brincadeira que pode ser muito engraçada. É uma forma de passar o tempo, exercitar a mente ou rir com os amigos. Em muitos filmes é a forma de desvendar o mistério ou descobrir o tesouro. Por exemplo, OE2009 pode ser:
- Orçamento do Estado para 2009;
- Orçamento Eleitoralista para 2009;
- Orçamento Especulativo sobre 2009;
- etc ...
Quando a coisa é um pouco mais a sério, cada um escolhe meticulosamente as suas palavras para o que mais lhe convier. A política é para os seus intervenientes mais uma arma de arremesso que um desígnio Nacional. É a qualidade dos políticos que temos ..... que não difere dos outros países, diga-se. No caso do OE, a leitura do documento suscita-nos dúvidas e comentários e cada partido “lê” o seu texto como quiser passar a sua mensagem.
Como seria de prever, a oposição em peso categorizou o Orçamento de Estado de 2009 como um exercício de propaganda eleitoralista do PS. No computo geral não o considero de todo, uma vez que a nossa crise é tal que não há margem para o governo se poder desviar muito, porém, existem alguns aspectos que não percebo à luz do razoável. Mas dizer que no seu global não é um mau orçamento, não quer dizer que concorde com ele.
Para começar, como é possível que alguém decida por livre arbítrio alterar o que não pode e não deve ser alterado desta forma? Aquela usurpação da lei do financiamento dos partidos é claramente a tentativa de voltar a tornar mais obscuro o tema, e visa permitir encobrir o que não se quer mostrar e, a longo prazo, perpetuar a corrupção e o enriquecimento indevido de membros do governo. É o PS a dizer claramente que quer fazer batota. É inverter o caminho de transparência que se tinha iniciado, quando a linha de partida ainda está dois passos a trás e a linha de meta a perder de vista. É triste e só não teve mais impacto porque os restantes começam a fazer contas do que podiam ganhar.
A parte má do orçamento na minha opinião é continuarmos a ter medo de fazer as reformas que devem ser feitas. O Estado tem de fazer (à séria) três percursos que tarda em começar: acabar com a barbaridade de funcionários públicos que tem; sair das empresas/economia e, reduzir os seus custos para valores aceitáveis. A nossa economia tem de deixar de trabalhar para sustentar o Estado e começar a trabalhar para o Pais. Num ano de eleições, já sabíamos que assim seria ..... e assim será.
Um exemplo claro de que a mensagem que passa é de que são os outros devem fazer o esforço? – a dotação orçamental para despesas de deslocação. Pede-se à economia para conter a despesa e depois não se limitam os próprios deputados? Temos sorte de não haver Euro, Mundial ou Jogos Olímpicos ..... não há dinheiro para investimento e existe para ESTA despesa .....
Todos sabemos que os deputados viajam muito ..... em trabalho ..... a bem da nação ..... essa história de deputados que vivem em Lisboa e recebem ajudas de custo é boato ..... difamação pura ..... só pode, porque isso não seria sério .....
Se vamos fazer um esforço, então que seja para todos. Se há menor verba, que se utilize a que há de uma forma mais racional. Uma situação de crise é isso mesmo, gerir melhor os recursos que temos .....
Aumentar o salário mínimo ou as pensões, eu apoio ..... esta despesa não percebo.
- Orçamento do Estado para 2009;
- Orçamento Eleitoralista para 2009;
- Orçamento Especulativo sobre 2009;
- etc ...
Quando a coisa é um pouco mais a sério, cada um escolhe meticulosamente as suas palavras para o que mais lhe convier. A política é para os seus intervenientes mais uma arma de arremesso que um desígnio Nacional. É a qualidade dos políticos que temos ..... que não difere dos outros países, diga-se. No caso do OE, a leitura do documento suscita-nos dúvidas e comentários e cada partido “lê” o seu texto como quiser passar a sua mensagem.
Como seria de prever, a oposição em peso categorizou o Orçamento de Estado de 2009 como um exercício de propaganda eleitoralista do PS. No computo geral não o considero de todo, uma vez que a nossa crise é tal que não há margem para o governo se poder desviar muito, porém, existem alguns aspectos que não percebo à luz do razoável. Mas dizer que no seu global não é um mau orçamento, não quer dizer que concorde com ele.
Para começar, como é possível que alguém decida por livre arbítrio alterar o que não pode e não deve ser alterado desta forma? Aquela usurpação da lei do financiamento dos partidos é claramente a tentativa de voltar a tornar mais obscuro o tema, e visa permitir encobrir o que não se quer mostrar e, a longo prazo, perpetuar a corrupção e o enriquecimento indevido de membros do governo. É o PS a dizer claramente que quer fazer batota. É inverter o caminho de transparência que se tinha iniciado, quando a linha de partida ainda está dois passos a trás e a linha de meta a perder de vista. É triste e só não teve mais impacto porque os restantes começam a fazer contas do que podiam ganhar.
A parte má do orçamento na minha opinião é continuarmos a ter medo de fazer as reformas que devem ser feitas. O Estado tem de fazer (à séria) três percursos que tarda em começar: acabar com a barbaridade de funcionários públicos que tem; sair das empresas/economia e, reduzir os seus custos para valores aceitáveis. A nossa economia tem de deixar de trabalhar para sustentar o Estado e começar a trabalhar para o Pais. Num ano de eleições, já sabíamos que assim seria ..... e assim será.
Um exemplo claro de que a mensagem que passa é de que são os outros devem fazer o esforço? – a dotação orçamental para despesas de deslocação. Pede-se à economia para conter a despesa e depois não se limitam os próprios deputados? Temos sorte de não haver Euro, Mundial ou Jogos Olímpicos ..... não há dinheiro para investimento e existe para ESTA despesa .....
Todos sabemos que os deputados viajam muito ..... em trabalho ..... a bem da nação ..... essa história de deputados que vivem em Lisboa e recebem ajudas de custo é boato ..... difamação pura ..... só pode, porque isso não seria sério .....
Se vamos fazer um esforço, então que seja para todos. Se há menor verba, que se utilize a que há de uma forma mais racional. Uma situação de crise é isso mesmo, gerir melhor os recursos que temos .....
Aumentar o salário mínimo ou as pensões, eu apoio ..... esta despesa não percebo.