No final do dia de hoje haverá mais um debate sobre as eleições europeias, desta vez contando com a participação de todos os partidos que irão a votos, e não somente os que têm assento parlamentar. Serão os 15 minutos de fama a que têm direito.
Em termos de partidos políticos, existe um padrão associado aos vários partidos e, nos pseudo debates a que temos assistido, os comportamentos e atitudes têm sido coerentes. O de hoje deve ser mais ou menos dentro deste padrão:
- CDU – O orador engoliu uma cassete dogmática e defende até à morte o que todos sabem que não tem já defesa nos dias de hoje. Mantêm a ideia de que somente eles estão certos e que o proletariado é que devia ser o centro do universo. Os seus apoiantes batem num adversário mas segundo a CDU este é que terá de pedir desculpas ..... e as senhoras nunca são nem jovens nem bonitas;
- CDS/PP – é o partido do one-man-show, isto na figura do seu líder ou mais recentemente no Nuno Melo, que procura incansavelmente um câmara para falar do que quer que seja. O protagonismo pessoal sobrepõem-se a tudo o resto ..... que também não é muito;
- BE – Cada vez mais uma cópia dos outros e longe do original inicial. É uma espécie de one-man-show na procura do protagonismo defendendo o que não é defensável, porém, não faz uso de velhas e feias mas sim jovens, bonitas e inteligentes ..... uma Ana Drago ou uma Joana Amaral Dias seriam sempre uma excelente companhia ao jantar ..... por acaso a última foi saneada ao estilo PCP;
- PSD – Refém do passado que teve e o futuro que não consegue alcançar, dividido entre defender o mesmo que o PS mas na obrigação de ser diferente, não conseguindo ter um líder carismático que faça frente ao Sócrates ..... será por aqui e não pelas suas políticas que poderá reconquistar o poder ..... um dia irão perceber isso;
- PS – Recria no seu líder a figura do quero-posso-e-mando Cavaquista, com os seus cordeiros a tentar imitar. Personifica os jobs for the boys hoje em dia, uma vez que assumidamente não tem ..... argumentos ..... para as reformas que sabe que precisa fazer, e, as que faz, rapidamente sucumbe aos lobbies dos seus boys.
O candidato do PS é a personificação do que está errado na nossa política. Outrora um reputado técnico e com obra e posições coerentes, caiu numa mediocridade impressionante quando assumiu esta campanha. Inspira-se em Sócrates/Cavaco para o “Eu é que sei” e nos debates parece aquela criança que bate e foge ..... é ridículo o ataque que faz aos outros e, quando obviamente eles retribuem da mesma forma, faz-se de vitima e tenta passar a imagem de que ele quer ser sério e debater com elevação mas os outros não deixam.
Este começo de campanha eleitoral tem sido do pior a que temos assistido. Não digo que estamos perante uma crise, pois na verdade acho que estamos como sempre estivemos ..... a frase do antigamente é que era bom perpetua-se no tempo, mas com um pequeno esforço de memória, lembramo-nos que naqueles tempos a forma de fazer política e os intervenientes não eram melhores dos que temos hoje ..... apenas que hoje eles têm mais experiência e nós construímos na nossa cabeça a conjugação da imagem antiga com a experiência recente. É uma ilusão de memória.
Veremos se no final do dia de hoje ficarei mais elucidado que estava no início. Gostava!
Em termos de partidos políticos, existe um padrão associado aos vários partidos e, nos pseudo debates a que temos assistido, os comportamentos e atitudes têm sido coerentes. O de hoje deve ser mais ou menos dentro deste padrão:
- CDU – O orador engoliu uma cassete dogmática e defende até à morte o que todos sabem que não tem já defesa nos dias de hoje. Mantêm a ideia de que somente eles estão certos e que o proletariado é que devia ser o centro do universo. Os seus apoiantes batem num adversário mas segundo a CDU este é que terá de pedir desculpas ..... e as senhoras nunca são nem jovens nem bonitas;
- CDS/PP – é o partido do one-man-show, isto na figura do seu líder ou mais recentemente no Nuno Melo, que procura incansavelmente um câmara para falar do que quer que seja. O protagonismo pessoal sobrepõem-se a tudo o resto ..... que também não é muito;
- BE – Cada vez mais uma cópia dos outros e longe do original inicial. É uma espécie de one-man-show na procura do protagonismo defendendo o que não é defensável, porém, não faz uso de velhas e feias mas sim jovens, bonitas e inteligentes ..... uma Ana Drago ou uma Joana Amaral Dias seriam sempre uma excelente companhia ao jantar ..... por acaso a última foi saneada ao estilo PCP;
- PSD – Refém do passado que teve e o futuro que não consegue alcançar, dividido entre defender o mesmo que o PS mas na obrigação de ser diferente, não conseguindo ter um líder carismático que faça frente ao Sócrates ..... será por aqui e não pelas suas políticas que poderá reconquistar o poder ..... um dia irão perceber isso;
- PS – Recria no seu líder a figura do quero-posso-e-mando Cavaquista, com os seus cordeiros a tentar imitar. Personifica os jobs for the boys hoje em dia, uma vez que assumidamente não tem ..... argumentos ..... para as reformas que sabe que precisa fazer, e, as que faz, rapidamente sucumbe aos lobbies dos seus boys.
O candidato do PS é a personificação do que está errado na nossa política. Outrora um reputado técnico e com obra e posições coerentes, caiu numa mediocridade impressionante quando assumiu esta campanha. Inspira-se em Sócrates/Cavaco para o “Eu é que sei” e nos debates parece aquela criança que bate e foge ..... é ridículo o ataque que faz aos outros e, quando obviamente eles retribuem da mesma forma, faz-se de vitima e tenta passar a imagem de que ele quer ser sério e debater com elevação mas os outros não deixam.
Este começo de campanha eleitoral tem sido do pior a que temos assistido. Não digo que estamos perante uma crise, pois na verdade acho que estamos como sempre estivemos ..... a frase do antigamente é que era bom perpetua-se no tempo, mas com um pequeno esforço de memória, lembramo-nos que naqueles tempos a forma de fazer política e os intervenientes não eram melhores dos que temos hoje ..... apenas que hoje eles têm mais experiência e nós construímos na nossa cabeça a conjugação da imagem antiga com a experiência recente. É uma ilusão de memória.
Veremos se no final do dia de hoje ficarei mais elucidado que estava no início. Gostava!