Por mais que gostássemos, não podemos estar certos sempre, assim como nem sempre acertamos nas nossas decisões. Errar faz parte da nossa vida assim como os erros fazem parte do nosso processo de aprendizagem. E a verdade é que muitas vezes se aprende mais com os erros que com os sucessos.
Este fim-de-semana tive um torneio de golf onde consegui fazer o melhor resultado que alguma vez tinha feito, e isto depois de uma paragem de três anos e apenas um jogo de 11 buracos ..... pagámos 9 e fizemos mais 2 até ao club house. Como tudo requer prática e o golf mais ainda, fui na sexta-feira bater um balde de bolas (50) para treinar um pouco o movimento. Acima de tudo estive mais preocupado em pensar o que estava a fazer mal do que a ver onde as bolas boas tinham ido. Cada bola que batia e vazia asneira, que foram quase todas, parava um pouco para tentar perceber o porquê e corrigir na bola seguinte. As últimas 4 bolas foram já muito boas ..... ok, boas.
No dia do torneio fiz um pequeno aquecimento do putt e fui para o campo. Tinha em mente apenas quatro coisas – divertir-me, descontrair, fazer bem o movimento e divertir-me. A fase de errar e perceber o porquê dos erros estava feita e pertencia ao passado recente, o que me permitiu jogar a um nível superior, sem perder muitas jogadas a pensar o que tinha feito mal. Superei largamente as minhas expectativas.
A conclusão obvia é que a sistematização e o treino ajudam os resultados, o que é obvio. A conclusão mais elaborada é que é essencial poder cometer erros num ambiente sem riscos para poder depois assumir a responsabilidade de poder errar. É assim no desporto e nas empresas. Nas empresas estáveis e maduras a experiência será sempre apreciada mais que a idade ..... até certo ponto, obviamente.
Recentemente no âmbito do PAGE joguei um daqueles simuladores de gestão e pude constatar todos estes princípios. No primeiro dia cometemos os erros típicos de principiante, ou seja, não lemos bem as regras e deixámo-nos entusiasmar com as jogadas sem fazer o devido enquadramento do cenário. Acabámos na falência e despedidos. Durante essa noite e por carolice criei o essencial a qualquer gestor, ou seja, uma pequena folha de Excel com dados e gráficos históricos para analisar tendências passadas e futuras e compararmo-nos com a concorrência. Ao contrário de muitos gestores que ignoram o que a concorrência faz, considero essencial até para aprender com os outros. Para além disso, uma das áreas do Excel ajudava no processo de decisão, ou seja, de uma forma simplista introduzíamos os dados esperados de inflação, crescimento da economia e outros similares e, mediante os dados propostos de cenários (desde o pessimista ao optimista), introduzíamos a nossa expectativa, e o Excel propunha uma série de valores de investimento para nós ajustarmos ao essencial à gestão de qualquer empresa – a sensibilidade e o feeling de quem decide. No final da manhã seguinte estávamos muito à frente no nosso jogo e comparativamente muito bem.
Como uma lição de vida nunca vem só, tivemos um revés normal em qualquer empresa, ou seja, numa determinada jogada pensámos apenas no presente e não pensámos a médio/longo prazo. Como resultado, vendemos tudo o que tínhamos para vender e não estávamos em condições de poder produzir mais, o que nos fez perder clientes e cota de mercado para a concorrência. Depois de mais essa lição aprendida e como as bases eram boas, rapidamente voltámos a liderar destacados no nosso jogo. Muitos gestores ganhavam muito em fazer estas simples “brincadeiras” ..... se aproveitarem para pensar.
Na nossa vida pessoal a margem de erro é menor. Talvez por isso acho que vale a pena pensar muito bem no que fazemos e acima de tudo, preocuparmo-nos sempre no impacto das nossas atitudes e decisões nos outros. Que mais não seja para tomarmos as nossas decisões em consciência.
Este fim-de-semana tive um torneio de golf onde consegui fazer o melhor resultado que alguma vez tinha feito, e isto depois de uma paragem de três anos e apenas um jogo de 11 buracos ..... pagámos 9 e fizemos mais 2 até ao club house. Como tudo requer prática e o golf mais ainda, fui na sexta-feira bater um balde de bolas (50) para treinar um pouco o movimento. Acima de tudo estive mais preocupado em pensar o que estava a fazer mal do que a ver onde as bolas boas tinham ido. Cada bola que batia e vazia asneira, que foram quase todas, parava um pouco para tentar perceber o porquê e corrigir na bola seguinte. As últimas 4 bolas foram já muito boas ..... ok, boas.
No dia do torneio fiz um pequeno aquecimento do putt e fui para o campo. Tinha em mente apenas quatro coisas – divertir-me, descontrair, fazer bem o movimento e divertir-me. A fase de errar e perceber o porquê dos erros estava feita e pertencia ao passado recente, o que me permitiu jogar a um nível superior, sem perder muitas jogadas a pensar o que tinha feito mal. Superei largamente as minhas expectativas.
A conclusão obvia é que a sistematização e o treino ajudam os resultados, o que é obvio. A conclusão mais elaborada é que é essencial poder cometer erros num ambiente sem riscos para poder depois assumir a responsabilidade de poder errar. É assim no desporto e nas empresas. Nas empresas estáveis e maduras a experiência será sempre apreciada mais que a idade ..... até certo ponto, obviamente.
Recentemente no âmbito do PAGE joguei um daqueles simuladores de gestão e pude constatar todos estes princípios. No primeiro dia cometemos os erros típicos de principiante, ou seja, não lemos bem as regras e deixámo-nos entusiasmar com as jogadas sem fazer o devido enquadramento do cenário. Acabámos na falência e despedidos. Durante essa noite e por carolice criei o essencial a qualquer gestor, ou seja, uma pequena folha de Excel com dados e gráficos históricos para analisar tendências passadas e futuras e compararmo-nos com a concorrência. Ao contrário de muitos gestores que ignoram o que a concorrência faz, considero essencial até para aprender com os outros. Para além disso, uma das áreas do Excel ajudava no processo de decisão, ou seja, de uma forma simplista introduzíamos os dados esperados de inflação, crescimento da economia e outros similares e, mediante os dados propostos de cenários (desde o pessimista ao optimista), introduzíamos a nossa expectativa, e o Excel propunha uma série de valores de investimento para nós ajustarmos ao essencial à gestão de qualquer empresa – a sensibilidade e o feeling de quem decide. No final da manhã seguinte estávamos muito à frente no nosso jogo e comparativamente muito bem.
Como uma lição de vida nunca vem só, tivemos um revés normal em qualquer empresa, ou seja, numa determinada jogada pensámos apenas no presente e não pensámos a médio/longo prazo. Como resultado, vendemos tudo o que tínhamos para vender e não estávamos em condições de poder produzir mais, o que nos fez perder clientes e cota de mercado para a concorrência. Depois de mais essa lição aprendida e como as bases eram boas, rapidamente voltámos a liderar destacados no nosso jogo. Muitos gestores ganhavam muito em fazer estas simples “brincadeiras” ..... se aproveitarem para pensar.
Na nossa vida pessoal a margem de erro é menor. Talvez por isso acho que vale a pena pensar muito bem no que fazemos e acima de tudo, preocuparmo-nos sempre no impacto das nossas atitudes e decisões nos outros. Que mais não seja para tomarmos as nossas decisões em consciência.