Por mais simples de perceber que seja a frase “não se pode gastar mais do que se ganha”, a verdade é que várias são as famílias que tardam em interiorizar isso. Quando os momentos de pânico surgem, trazidas pela constatação clara das dívidas acumuladas, essas famílias conseguem perceber o sentido da frase mas daí a fazerem algo de uma forma sustentada ainda vai um longo caminho.
Talvez por ingenuidade minha, ainda fico impressionado como algumas pessoas ganham metade de outras e sabem gerir muito melhor o seu orçamento familiar. No caso concreto que tenho em mente, o mais impressionante é que a primeira não tem qualquer tipo de apoio familiar e a segunda tem muito e infelizmente não é capaz de perceber, agradecer ou dar valor, tal é a sua concentração em ter pena de si mesma.
Independentemente de se ter chegado a uma situação financeiramente muito difícil por incúria ou por azar, nomeadamente pela perca de emprego, a verdade é que é preciso saber reagir. É preciso tomar consciência da situação real e definir o que se pode ou não fazer. Podendo andar de transportes públicos por exemplo, nada justifica andar de veículo próprio, porém, a comodidade instalada ou obtida não é fácil de prescindir. Esse dinheiro poderia muito bem ser canalizado para pagar dívidas, por exemplo.
Este é talvez o maior problema das pessoas. É sempre mais fácil nunca ter tido a deixar de ter. Mas é preciso cair na dura realidade. É preciso saber que o passado é isso mesmo, passado, e o futuro constrói-se no presente com as medidas correctas. Se olharmos para a nossa história facilmente constatamos que as glorias passadas não alimentam o presente nem garantem um futuro.
É preciso saber parar e perceber o novo ponto de partida. Voltar a ajustar os gastos aos proveitos, tomando as medidas difíceis e, ainda mais complicado, saber abdicar do que gostaríamos mas não podemos ter. Tenho um enorme respeito por aqueles que o fazem.
Não há receitas mágicas e tudo depende obviamente dos proveitos das famílias, mas uma simples realidade matemática é fácil de compreender: se o montante disponível apenas for de 5, não se podem ter despesas de 5,1. A médio/longo prazo será impossível sustentar. Gastando somente 5 na pior das hipóteses fica-se como se está, mas não se fica pior ..... apenas se espera que não existam imprevistos. Conseguindo descer as despesas para 4,9 já se poupa para o imprevisto ou, se a situação melhorar ou a sorte ajudar, um acréscimo de proveitos pode ser o inicio de um futuro melhor.
Não sendo uma frase nova ou virgem neste blog volto a dizer que “Ignorante não é o que não sabe mas o que não quer aprender”.
Talvez por ingenuidade minha, ainda fico impressionado como algumas pessoas ganham metade de outras e sabem gerir muito melhor o seu orçamento familiar. No caso concreto que tenho em mente, o mais impressionante é que a primeira não tem qualquer tipo de apoio familiar e a segunda tem muito e infelizmente não é capaz de perceber, agradecer ou dar valor, tal é a sua concentração em ter pena de si mesma.
Independentemente de se ter chegado a uma situação financeiramente muito difícil por incúria ou por azar, nomeadamente pela perca de emprego, a verdade é que é preciso saber reagir. É preciso tomar consciência da situação real e definir o que se pode ou não fazer. Podendo andar de transportes públicos por exemplo, nada justifica andar de veículo próprio, porém, a comodidade instalada ou obtida não é fácil de prescindir. Esse dinheiro poderia muito bem ser canalizado para pagar dívidas, por exemplo.
Este é talvez o maior problema das pessoas. É sempre mais fácil nunca ter tido a deixar de ter. Mas é preciso cair na dura realidade. É preciso saber que o passado é isso mesmo, passado, e o futuro constrói-se no presente com as medidas correctas. Se olharmos para a nossa história facilmente constatamos que as glorias passadas não alimentam o presente nem garantem um futuro.
É preciso saber parar e perceber o novo ponto de partida. Voltar a ajustar os gastos aos proveitos, tomando as medidas difíceis e, ainda mais complicado, saber abdicar do que gostaríamos mas não podemos ter. Tenho um enorme respeito por aqueles que o fazem.
Não há receitas mágicas e tudo depende obviamente dos proveitos das famílias, mas uma simples realidade matemática é fácil de compreender: se o montante disponível apenas for de 5, não se podem ter despesas de 5,1. A médio/longo prazo será impossível sustentar. Gastando somente 5 na pior das hipóteses fica-se como se está, mas não se fica pior ..... apenas se espera que não existam imprevistos. Conseguindo descer as despesas para 4,9 já se poupa para o imprevisto ou, se a situação melhorar ou a sorte ajudar, um acréscimo de proveitos pode ser o inicio de um futuro melhor.
Não sendo uma frase nova ou virgem neste blog volto a dizer que “Ignorante não é o que não sabe mas o que não quer aprender”.