De uma forma poética dizemos que os jovens de hoje serão o nosso futuro do amanhã. Mas hoje são jovens e enquanto jovens estão a moldar o seu EU, a sua personalidade e os seus valores. Uma parte irão aprender na escola, outra em casa e muito vão apreender pelo exemplo.
Sendo verdade que serão o resultado do que os “moldarmos”, voluntária ou involuntariamente, devemo-nos questionar sobre a nossa responsabilidade no futuro. Que valores estamos nós a transmitir-lhes?
Desde cedo que sempre habituámos o filhão a ouvir e dizer a verdade, prometendo-lhe apenas o que sabíamos ser possível lhe dar. Como todas as crianças, momentos houve que foi um chato do pior, mas em momento algum fizemos chantagem psicológica com ele ou prometemos-lhe coisas só para o calar ou sossegar. Momentos houve que tudo o que ele queria ouvir é que tudo se ia resolver pelo melhor ..... mas sempre lhe prometemos apenas o que podíamos dar e, acima de tudo, sempre lhe demos o que prometemos.
A confiança que sabemos ele ter nos pais e no que lhe é dito, não tem preço.
É com muita tristeza que assisto sucessivamente a pais, familiares e amigos a prometer coisas a crianças, incluindo ao próprio filhão, e depois se “esquecerem” de respeitar o que prometeram. Pior é quando assisto a promessas que sei que nunca serão cumpridas. No caso do filhão, ele ainda fica um pouco perdido e estranha as promessas não cumpridas, perguntando porque fazem os adultos isso. Mais difícil é ver a tristeza de algumas crianças por quem tenho uma estima muito grande ficarem devastadas com estas situações, algumas delas de forma recorrente. É tão cruel.
Se ao menos o(s) adulto(s) em causa vissem essa tristeza ..... não sei o que dói mais, se a revolta interna desses actos se a tristeza naquela carinha de jovem inocente, que não tem culpa de tudo o que a vida lhe tem feito passar.
Somos nós adultos que ensinamos as nossas crianças o civismo, o respeito, a dignidade e a honestidade. Quando lhes mentimos ou fazemos promessas vãs, a mensagem que lhes estamos a transmitir é que isso é normal, que a vida é assim. Quando a nossa justiça é anedótica, o que dizemos é que as leis não são para cumprir, são apenas cartas de intenção. Quando lhes batemos, então eles provavelmente irão bater nos seus filhos. Se não respeitamos os mais velhos, como podemos depois esperar respeito?
Estes são aspectos que não pensamos no nosso dia-a-dia, mas a verdade é que são os valores que nós estamos a incutir nos nossos filhos e, para além as alegrias e tristezas que lhes proporcionamos ou impomos, na verdade estamos a desenhar o que será a sociedade de amanhã.
Sendo verdade que serão o resultado do que os “moldarmos”, voluntária ou involuntariamente, devemo-nos questionar sobre a nossa responsabilidade no futuro. Que valores estamos nós a transmitir-lhes?
Desde cedo que sempre habituámos o filhão a ouvir e dizer a verdade, prometendo-lhe apenas o que sabíamos ser possível lhe dar. Como todas as crianças, momentos houve que foi um chato do pior, mas em momento algum fizemos chantagem psicológica com ele ou prometemos-lhe coisas só para o calar ou sossegar. Momentos houve que tudo o que ele queria ouvir é que tudo se ia resolver pelo melhor ..... mas sempre lhe prometemos apenas o que podíamos dar e, acima de tudo, sempre lhe demos o que prometemos.
A confiança que sabemos ele ter nos pais e no que lhe é dito, não tem preço.
É com muita tristeza que assisto sucessivamente a pais, familiares e amigos a prometer coisas a crianças, incluindo ao próprio filhão, e depois se “esquecerem” de respeitar o que prometeram. Pior é quando assisto a promessas que sei que nunca serão cumpridas. No caso do filhão, ele ainda fica um pouco perdido e estranha as promessas não cumpridas, perguntando porque fazem os adultos isso. Mais difícil é ver a tristeza de algumas crianças por quem tenho uma estima muito grande ficarem devastadas com estas situações, algumas delas de forma recorrente. É tão cruel.
Se ao menos o(s) adulto(s) em causa vissem essa tristeza ..... não sei o que dói mais, se a revolta interna desses actos se a tristeza naquela carinha de jovem inocente, que não tem culpa de tudo o que a vida lhe tem feito passar.
Somos nós adultos que ensinamos as nossas crianças o civismo, o respeito, a dignidade e a honestidade. Quando lhes mentimos ou fazemos promessas vãs, a mensagem que lhes estamos a transmitir é que isso é normal, que a vida é assim. Quando a nossa justiça é anedótica, o que dizemos é que as leis não são para cumprir, são apenas cartas de intenção. Quando lhes batemos, então eles provavelmente irão bater nos seus filhos. Se não respeitamos os mais velhos, como podemos depois esperar respeito?
Estes são aspectos que não pensamos no nosso dia-a-dia, mas a verdade é que são os valores que nós estamos a incutir nos nossos filhos e, para além as alegrias e tristezas que lhes proporcionamos ou impomos, na verdade estamos a desenhar o que será a sociedade de amanhã.