Este fim-de-semana levei os meus pais a almoçar num restaurante tipico e conhecido. Durante o almoço falavamos sobre vários temas, sendo um deles a ocupação do restaurante.
Como a sala ainda tinha mesas livres, a conclusão rápida foi de que ainda não era fim de mês, porém, como efectivamente já era, a conclusão rápida seguinte era de que o problema era a crise que afecta todas as áreas, não constituindo os restaurantes nenhuma excepção. Uma série de rápidas conclusões sem nenhuma análise prévia, como vulgarmente acontece em muitas situações, escudadas pela maior chavão dos nossos tempos ..... a crise!
Depois de tão profundas conclusões, fiquei a meditar um pouco no que tinha sido a sequência de pensamentos e a conclusão final ..... será que o restaurante estava mais vazio por causa da crise? ..... o meu pai tinha pedido Cozido à Portuguesa e não ficou satisfeito com a confecção ..... até que ponto não seria esse o problema? ..... e que pensariam os donos do restaurante? ..... estariam a atribuir a ocupação corrente à crise?
Tudo na vida tem componentes positivas e negativas e uma crise na sua essencia rege-se por estes principios. Um dos (poucos) aspectos positivos que existe é o despoletar do engenho humano. Estes momentos podem ser geradores de grandes e profundas transformações, com um retorno muito positivo a médio e longo prazo.
Mas existe um risco. Quando algo não corre como o esperado, pode-se correr a tentação de acusar a crise de ser a causadora e negligenciar uma análise às reais razões que estão por detrás desses resultados. Com essa simples palavra ..... crise ..... tudo se justifica e tudo se permite e, vai-se andando tal como se está à espera de melhores dias. Á espera que o amanhã volte a trazer a prosperidade desejada.
Mas se os reais problemas não forem descobertos, é como estar doente do coração e estar a tomar medicamentos para o figado ..... existe uma doença com um desfecho mortal mas estamos entretidos a tratar de outra. Vou colocar as coisas de outra forma. Uma das principais causas de morte no mundo diz-se que é o colestrol ..... discordo ..... para mim é a falta de informação. Se as pessoas souberem a tempo que têm problemas de colestrol podem tomar as medidas apropriadas e, graças aos medicamentos que existem já hoje disponíveis, podem-se tratar com facilidade ..... mas não saber que se tem problemas leva a continuar a cometer todos os dias os mesmos erros alimentares ..... e os pequenos sintomas que vão aparecendo são encarados por exemplo como sinais do stress que a crise está a causar ..... pois.
Em termos empresariais, o parágrafo anterior pode ser facilmente transposto e adaptado. Para mim este é outro grande risco da crise ..... as suas costas largas.
Como a sala ainda tinha mesas livres, a conclusão rápida foi de que ainda não era fim de mês, porém, como efectivamente já era, a conclusão rápida seguinte era de que o problema era a crise que afecta todas as áreas, não constituindo os restaurantes nenhuma excepção. Uma série de rápidas conclusões sem nenhuma análise prévia, como vulgarmente acontece em muitas situações, escudadas pela maior chavão dos nossos tempos ..... a crise!
Depois de tão profundas conclusões, fiquei a meditar um pouco no que tinha sido a sequência de pensamentos e a conclusão final ..... será que o restaurante estava mais vazio por causa da crise? ..... o meu pai tinha pedido Cozido à Portuguesa e não ficou satisfeito com a confecção ..... até que ponto não seria esse o problema? ..... e que pensariam os donos do restaurante? ..... estariam a atribuir a ocupação corrente à crise?
Tudo na vida tem componentes positivas e negativas e uma crise na sua essencia rege-se por estes principios. Um dos (poucos) aspectos positivos que existe é o despoletar do engenho humano. Estes momentos podem ser geradores de grandes e profundas transformações, com um retorno muito positivo a médio e longo prazo.
Mas existe um risco. Quando algo não corre como o esperado, pode-se correr a tentação de acusar a crise de ser a causadora e negligenciar uma análise às reais razões que estão por detrás desses resultados. Com essa simples palavra ..... crise ..... tudo se justifica e tudo se permite e, vai-se andando tal como se está à espera de melhores dias. Á espera que o amanhã volte a trazer a prosperidade desejada.
Mas se os reais problemas não forem descobertos, é como estar doente do coração e estar a tomar medicamentos para o figado ..... existe uma doença com um desfecho mortal mas estamos entretidos a tratar de outra. Vou colocar as coisas de outra forma. Uma das principais causas de morte no mundo diz-se que é o colestrol ..... discordo ..... para mim é a falta de informação. Se as pessoas souberem a tempo que têm problemas de colestrol podem tomar as medidas apropriadas e, graças aos medicamentos que existem já hoje disponíveis, podem-se tratar com facilidade ..... mas não saber que se tem problemas leva a continuar a cometer todos os dias os mesmos erros alimentares ..... e os pequenos sintomas que vão aparecendo são encarados por exemplo como sinais do stress que a crise está a causar ..... pois.
Em termos empresariais, o parágrafo anterior pode ser facilmente transposto e adaptado. Para mim este é outro grande risco da crise ..... as suas costas largas.