É nos momentos de crise que as nossas virtudes e infelizmente os defeitos se tornam mais visíveis. Esta afirmação é tão verdade num individuo como numa sociedade, razão pela qual cada vez se fala mais de ética, especialmente ao nível empresarial.
Ultimamente tenho ouvido várias definições do que é a ética e, muito honestamente, continuo a não conseguir formular uma definição clara. Por definição clara entenda-se uma explicação que o meu filhão de 9 anos possa perceber e preferencialmente logo à primeira. Não é fácil!
Ontem na aula do PAGE que visava os aspectos da negociação, com especial enfoque na maximização total do ganho, vulgo a distribuição do “maior bolo possível”, falávamos em ser honestos e invariavelmente em ética. Sobre a negociação em si e como deveríamos pensar sobre as nossas atitudes, havia uma série de perguntas que deveríamos fazer a nós próprios. Uma dessas perguntas foi algo com que recentemente me debati.
Eu e o filhão íamos para um jantar com amigos e nas voltinhas de conseguir encontrar o restaurante, tive de parar num semáforo sendo o primeiro carro. Quando o sinal abriu, comecei a fazer a curva para a esquerda, porém, reparei que em frente seguia um autocarro que me parecia que ia atropelar um casal que passava na passadeira ..... como alguns já adivinharam, fiquei a andar para a frente e a olhar para trás ..... como o planeamento de algumas empresas ..... o resultado foi uma remodelação do cruzamento, retirando um semáforo de peões do sítio em que um qualquer carro poderia chocar com ele ..... e obviamente foram-se as luzes de todo o cruzamento.
Dilema ..... O que fazer agora? ..... as opções eram retirar os restos do semáforo do chão e seguir viagem ou chamar o 112 para assumir as responsabilidades e regularizar a segurança do cruzamento ..... para além do casal e do autocarro, mais ninguém na rua ..... e agora? ..... o que fariam?
Financeiramente a primeira opção era extremamente atractiva, porém, eticamente eu sabia que deveria optar pela segunda ..... factor a considerar – o filhão estava no banco de trás a assistir a tudo ..... o que vai o meu pai fazer?
Face a todas as questões envolvidas, a minha decisão foi parar o carro e chamar o 112, assumindo a responsabilidade da asneira ..... e essa decisão foi única e exclusivamente por um motivo – dar o exemplo ao filhão do que correctamente deve ser feito!
Para nós educar é isto ..... ensinar também pelo exemplo.
Ultimamente tenho ouvido várias definições do que é a ética e, muito honestamente, continuo a não conseguir formular uma definição clara. Por definição clara entenda-se uma explicação que o meu filhão de 9 anos possa perceber e preferencialmente logo à primeira. Não é fácil!
Ontem na aula do PAGE que visava os aspectos da negociação, com especial enfoque na maximização total do ganho, vulgo a distribuição do “maior bolo possível”, falávamos em ser honestos e invariavelmente em ética. Sobre a negociação em si e como deveríamos pensar sobre as nossas atitudes, havia uma série de perguntas que deveríamos fazer a nós próprios. Uma dessas perguntas foi algo com que recentemente me debati.
Eu e o filhão íamos para um jantar com amigos e nas voltinhas de conseguir encontrar o restaurante, tive de parar num semáforo sendo o primeiro carro. Quando o sinal abriu, comecei a fazer a curva para a esquerda, porém, reparei que em frente seguia um autocarro que me parecia que ia atropelar um casal que passava na passadeira ..... como alguns já adivinharam, fiquei a andar para a frente e a olhar para trás ..... como o planeamento de algumas empresas ..... o resultado foi uma remodelação do cruzamento, retirando um semáforo de peões do sítio em que um qualquer carro poderia chocar com ele ..... e obviamente foram-se as luzes de todo o cruzamento.
Dilema ..... O que fazer agora? ..... as opções eram retirar os restos do semáforo do chão e seguir viagem ou chamar o 112 para assumir as responsabilidades e regularizar a segurança do cruzamento ..... para além do casal e do autocarro, mais ninguém na rua ..... e agora? ..... o que fariam?
Financeiramente a primeira opção era extremamente atractiva, porém, eticamente eu sabia que deveria optar pela segunda ..... factor a considerar – o filhão estava no banco de trás a assistir a tudo ..... o que vai o meu pai fazer?
Face a todas as questões envolvidas, a minha decisão foi parar o carro e chamar o 112, assumindo a responsabilidade da asneira ..... e essa decisão foi única e exclusivamente por um motivo – dar o exemplo ao filhão do que correctamente deve ser feito!
Para nós educar é isto ..... ensinar também pelo exemplo.