Muitas são as acções que em princípio são excelentes medidas mas no final, por este ou aquele motivo o fim não é o desejado. Mas o capitalismo é basicamente a apologia do negócio e visa o lucro, o que faz aparecerem uma série de medidas que encobertas pelo manto das “boas vontades”, mais não são que oportunidades de negócio para alguns.
A guerra entre a Ordem dos Médicos e a ANF não é mais que uma guerra de dinheiro. Por detrás de ambos está o pretexto da saúde da população, mas na prática é a discussão de quem lucra. Se os médicos pela relação com a industria farmacêutica, que alimenta a investigação e os congressos dos médicos, se as farmácias com as margens dos genéricos que ficam nas farmácias. A estes factos economicistas junta-se também a guerra de classes, muito típicas deste meio, que faz com que um médico não aceite que um ser inferior em estudos e conhecimentos troque o que ele prescreveu.
Depois de várias trocas de argumentos, a ministra veio tomar a última palavra e veio a público dizer que apenas comparticipava os medicamentos que os médicos dessem autorização para alterar. Apesar de ser uma medida sensata entre ambas as partes, obviamente privilegia o lado dos médicos, e foi com naturalidade que assistimos à réplica da ANF com ameaça de tribunal. Previsível.
Na teoria, quanto menos o cliente pagar, melhor. Na prática, existem situações que ou por motivos puramente médicos ou por suposição destes benefícios, os doentes ficam melhores com os medicamentos de marca e não os genéricos. Por outro lado, existem genéricos mais caros e, a estes factos, temos de nos lembrar que os próprios genéricos são em si um negócio, em que as farmácias detêm um papel muito importante na distribuição. Existem motivos e argumentos para sustentar ambas as utilizações.
Para um determinado medicamento, para além da marca podem existir vários genéricos e, segundo o principio dos mesmos, deveriam ser todos iguais. Se o interesse das farmácias fosse apenas o cliente, teriam apenas o mais barato, porém, como todos sabemos isso não é verdade. A estratégia comercial mais ou menos aguerrida impõem portanto apenas algumas marcas e, como o farmacêutico é o elemento comercial por excelência desta industria, o resto é simples de concluir. Segundo a lei, os farmacêuticos deveriam de explicar várias coisas quando aviam uma prescrição e nós assinamos atrás em como fomos informados ..... há anos que ninguém me explica nada e há anos que eu assino o que sei que não devia assinar.
Fico chateado quando sou usado numa guerra de quem lucra, quando sei que não sou o motivo dessa luta. É verdade que fico a ganhar com os “despojos da guerra”, mas não me utilizem como arma ..... ou pelo menos, não me tomem por parvo.
A guerra entre a Ordem dos Médicos e a ANF não é mais que uma guerra de dinheiro. Por detrás de ambos está o pretexto da saúde da população, mas na prática é a discussão de quem lucra. Se os médicos pela relação com a industria farmacêutica, que alimenta a investigação e os congressos dos médicos, se as farmácias com as margens dos genéricos que ficam nas farmácias. A estes factos economicistas junta-se também a guerra de classes, muito típicas deste meio, que faz com que um médico não aceite que um ser inferior em estudos e conhecimentos troque o que ele prescreveu.
Depois de várias trocas de argumentos, a ministra veio tomar a última palavra e veio a público dizer que apenas comparticipava os medicamentos que os médicos dessem autorização para alterar. Apesar de ser uma medida sensata entre ambas as partes, obviamente privilegia o lado dos médicos, e foi com naturalidade que assistimos à réplica da ANF com ameaça de tribunal. Previsível.
Na teoria, quanto menos o cliente pagar, melhor. Na prática, existem situações que ou por motivos puramente médicos ou por suposição destes benefícios, os doentes ficam melhores com os medicamentos de marca e não os genéricos. Por outro lado, existem genéricos mais caros e, a estes factos, temos de nos lembrar que os próprios genéricos são em si um negócio, em que as farmácias detêm um papel muito importante na distribuição. Existem motivos e argumentos para sustentar ambas as utilizações.
Para um determinado medicamento, para além da marca podem existir vários genéricos e, segundo o principio dos mesmos, deveriam ser todos iguais. Se o interesse das farmácias fosse apenas o cliente, teriam apenas o mais barato, porém, como todos sabemos isso não é verdade. A estratégia comercial mais ou menos aguerrida impõem portanto apenas algumas marcas e, como o farmacêutico é o elemento comercial por excelência desta industria, o resto é simples de concluir. Segundo a lei, os farmacêuticos deveriam de explicar várias coisas quando aviam uma prescrição e nós assinamos atrás em como fomos informados ..... há anos que ninguém me explica nada e há anos que eu assino o que sei que não devia assinar.
Fico chateado quando sou usado numa guerra de quem lucra, quando sei que não sou o motivo dessa luta. É verdade que fico a ganhar com os “despojos da guerra”, mas não me utilizem como arma ..... ou pelo menos, não me tomem por parvo.