O ser humano é um animal de hábitos e com mais ou menos facilidade acostuma-se e habitua-se ás várias situações e condicionantes da sua vida. E ao fazê-lo, vai seguindo um caminho que seguramente não o definiu à partida e em consciência não seria a sua escolha de destino, ou pelo menos de percurso. Quando tem a sorte de olhar para trás, apercebe-se o quão desviado está do que era a sua ideia inicial. Ás vezes olha a tempo e outras quando olha, descobre que se perdeu ..... ou que algures no caminho passou a caminhar sozinho sem se aperceber.
Todos queremos o melhor para nós e para os nossos, porém, a grande maioria tem de trabalhar muito para o conseguir. O problema é quando esse “tem de trabalhar muito” absorve grande parte do tempo e/ou da paciência.
Em todo este percurso de vida até agora e mesmo antes do tudo o que nos aconteceu, houve alguns ensinamentos que me foram muito úteis e constituíram uma espécie de bússola para o nosso caminho.
O mais simples de todos e que sempre tive presente foi o “só damos valor às coisas quando as perdemos”. Parece uma frase tão simples e banal que muitas pessoas descuram o seu verdadeiro sentido ..... até efectivamente ser tarde demais. Vale a pena reflectir um pouco nela de vez em quando. As melhores coisas da vida são as mais simples. Como é bom saber que sempre te dei valor e nunca me cansei de to dizer, meu amor.
Outro que também tenho sempre presente, foi-nos transmitido há muito tempo atrás um casal amigo, que lhes aconteceu um pouco o descrito no primeiro parágrafo. Era um casal com dois filhos e apenas voltaram a tomar consciência da felicidade que tinham quando compraram um cão. É verdade, quando compraram um cão. Até esse momento, o voltar a casa era um acto normal e rotineiro, porém, a alegria demonstrada pelo cão ao voltarem a casa fê-los tomar consciência da importância desse momento. Muitas vezes lembro-me dessa história ao ir buscar o filhão ..... e consciente ou inconscientemente, volto a dar mais valor a esse momento. Já o era antes de estarmos somente os dois e agora ainda é mais. Pensem um pouco neste parágrafo quando voltarem a estar juntos como família ..... nada têm a perder e tudo a ganhar.
Cada um precisa de reflectir sobre o que conhece e descobrir histórias, memórias ou ensinamentos para evoluir enquanto Homem. Descobrir o que o pode motivar ou ajudar a percorrer o caminho que tem de percorrer, por mais solitário que ele seja, ou pareça ser.
Por muito cansado que esteja e das tarefas que tenha para fazer, tento que o tempo que estamos juntos seja passado da melhor forma possível, e dando ao filhão a atenção que ele merece. Nem sempre é fácil e como ele está habituado a isso, se tiver de fazer um ou dois telefonemas ele logo se queixa do telefone. Foi uma questão de alterar os hábitos e as rotinas. Ao invés de fazer tudo o que preciso de fazer, passei a fazer apenas o essencial, tal como o jantar.
Para quem me acompanha e me conhece, sabe que me deito (praticamente) todas as noites com o filhão e lhe conto uma história, ficando depois um pouco a fazer-lhe companhia. Sei que muito em breve ele deixará de querer essa mesma companhia e os amigos tomaram um espaço cada vez maior na sua vida, porém, enquanto isso não acontece, estou a aproveitar este tempo que é nosso, fortalecendo a nossa relação e permitindo que possa genuinamente dizer que para além de pai e filho, somos grandes amigos. Depois sim vou fazer as minhas tarefas, sejam elas arrumar a cozinha, trabalhar, escrever no blog ou qualquer outra tarefa.
É o meu tempo de qualidade. É a minha forma de ter presente o quão importante são os amigos e a família ..... vale o que vale.
Dedicado a dois amigos que se estão a perder, cada um por motivos diferentes ..... e como diria o meu amor ..... Olhem sempre para o lado FIXE da vida.
Todos queremos o melhor para nós e para os nossos, porém, a grande maioria tem de trabalhar muito para o conseguir. O problema é quando esse “tem de trabalhar muito” absorve grande parte do tempo e/ou da paciência.
Em todo este percurso de vida até agora e mesmo antes do tudo o que nos aconteceu, houve alguns ensinamentos que me foram muito úteis e constituíram uma espécie de bússola para o nosso caminho.
O mais simples de todos e que sempre tive presente foi o “só damos valor às coisas quando as perdemos”. Parece uma frase tão simples e banal que muitas pessoas descuram o seu verdadeiro sentido ..... até efectivamente ser tarde demais. Vale a pena reflectir um pouco nela de vez em quando. As melhores coisas da vida são as mais simples. Como é bom saber que sempre te dei valor e nunca me cansei de to dizer, meu amor.
Outro que também tenho sempre presente, foi-nos transmitido há muito tempo atrás um casal amigo, que lhes aconteceu um pouco o descrito no primeiro parágrafo. Era um casal com dois filhos e apenas voltaram a tomar consciência da felicidade que tinham quando compraram um cão. É verdade, quando compraram um cão. Até esse momento, o voltar a casa era um acto normal e rotineiro, porém, a alegria demonstrada pelo cão ao voltarem a casa fê-los tomar consciência da importância desse momento. Muitas vezes lembro-me dessa história ao ir buscar o filhão ..... e consciente ou inconscientemente, volto a dar mais valor a esse momento. Já o era antes de estarmos somente os dois e agora ainda é mais. Pensem um pouco neste parágrafo quando voltarem a estar juntos como família ..... nada têm a perder e tudo a ganhar.
Cada um precisa de reflectir sobre o que conhece e descobrir histórias, memórias ou ensinamentos para evoluir enquanto Homem. Descobrir o que o pode motivar ou ajudar a percorrer o caminho que tem de percorrer, por mais solitário que ele seja, ou pareça ser.
Por muito cansado que esteja e das tarefas que tenha para fazer, tento que o tempo que estamos juntos seja passado da melhor forma possível, e dando ao filhão a atenção que ele merece. Nem sempre é fácil e como ele está habituado a isso, se tiver de fazer um ou dois telefonemas ele logo se queixa do telefone. Foi uma questão de alterar os hábitos e as rotinas. Ao invés de fazer tudo o que preciso de fazer, passei a fazer apenas o essencial, tal como o jantar.
Para quem me acompanha e me conhece, sabe que me deito (praticamente) todas as noites com o filhão e lhe conto uma história, ficando depois um pouco a fazer-lhe companhia. Sei que muito em breve ele deixará de querer essa mesma companhia e os amigos tomaram um espaço cada vez maior na sua vida, porém, enquanto isso não acontece, estou a aproveitar este tempo que é nosso, fortalecendo a nossa relação e permitindo que possa genuinamente dizer que para além de pai e filho, somos grandes amigos. Depois sim vou fazer as minhas tarefas, sejam elas arrumar a cozinha, trabalhar, escrever no blog ou qualquer outra tarefa.
É o meu tempo de qualidade. É a minha forma de ter presente o quão importante são os amigos e a família ..... vale o que vale.
Dedicado a dois amigos que se estão a perder, cada um por motivos diferentes ..... e como diria o meu amor ..... Olhem sempre para o lado FIXE da vida.