Durante anos tinha uma vontade muito grande de aprender golfe, o que só foi possível há cerca de 10 anos, muito por insistência e força do meu amor. Na parte final da gravidez, as nossas manhãs eram passadas no Parque Eduardo VII com o seguinte programa:
1. aulas de golf para mim, a que o filhão assistia na barriga da mãe;
2. aula de preparação para o parto onde íamos os dois;
3. aula de hidroginástica para grávidas a que a Ana ia;
4. almoço de salada na varanda a ver ténis e pássaros.
As águas da Ana rebentaram quando num sábado voltávamos para casa depois de um programa destes.
Com o decorrer do tempo, comecei a bater umas bolas, ir ao campo com alguns amigos e iniciei-me em torneios pela mão de uma amigo que infelizmente também já partiu. Mais tarde a Ana iniciou-se também ela no golf, o que nos proporcionou belas tardes conjuntas de conversa, passeio e ar livre.
Como querer não é saber, e o tempo dedicado ao golf não podia ser o desejado, é com grande pena minha que refiro que nunca baixei do inicial handicap 28. Com o filhão não era fácil irmos os dois e acabei por deixar de jogar tanto quanto gostaria pois sempre preferi o tempo em família ao tempo de prazer que o jogo proporciona. Entre passarmos uma manhã ou tarde juntos ou apenas eu no meu divertimento, a escolha foi fácil ..... mas o bichinho nunca desapareceu.
Após um interregno de 3 anos em que por diversos motivos não peguei num taco, voltei esta semana ao campo ..... que maravilha. Andar por entre a natureza, as árvores, os patos, a paisagem ..... e até tive a sorte de ver um coelho quando procurava uma bola no meio do mato ..... diga-se que eu não falhei o shot ..... não, a bola é que fez um intervalo para satisfazer as suas necessidades fisiológicas. Foi um belo jogo.
Como a melhor forma de terminar é com um piada, vou-vos contar a história da primeira vez que fui para o campo. Foi na Academia Internacional de Golf, que é um campo pequeno de 9 buracos e que começa e acaba num lago. O mesmo lago, mas de locais diferentes. O primeiro buraco é um par 3 que devido aos nervos de ser o meu primeiro, obviamente falhei logo na tacada de saída. A minha bola foi alojar-se no meio de uns juncos antes do lago, o que me obrigou a fazer um drop (deixar cair a bola em local jogavel a um máximo de 2 tacos de onde se encontrava). Sendo a segunda tacada, concentrei-me um pouco mais mas o resultado não foi novamente brilhante ..... um lago é uma barreira aterradora para qualquer golfista, especialmente para um iniciado.
Ao invés de uma bola alta em arco como vemos os profissionais fazer, saiu uma bola baixa ..... e ouviu-se um grande e estrondoso QUAC !!! ..... acertei num pato! ..... o meu primeiro buraco e acertei em cheio num pato no meio do lago ..... quais as probabilidades???
1. aulas de golf para mim, a que o filhão assistia na barriga da mãe;
2. aula de preparação para o parto onde íamos os dois;
3. aula de hidroginástica para grávidas a que a Ana ia;
4. almoço de salada na varanda a ver ténis e pássaros.
As águas da Ana rebentaram quando num sábado voltávamos para casa depois de um programa destes.
Com o decorrer do tempo, comecei a bater umas bolas, ir ao campo com alguns amigos e iniciei-me em torneios pela mão de uma amigo que infelizmente também já partiu. Mais tarde a Ana iniciou-se também ela no golf, o que nos proporcionou belas tardes conjuntas de conversa, passeio e ar livre.
Como querer não é saber, e o tempo dedicado ao golf não podia ser o desejado, é com grande pena minha que refiro que nunca baixei do inicial handicap 28. Com o filhão não era fácil irmos os dois e acabei por deixar de jogar tanto quanto gostaria pois sempre preferi o tempo em família ao tempo de prazer que o jogo proporciona. Entre passarmos uma manhã ou tarde juntos ou apenas eu no meu divertimento, a escolha foi fácil ..... mas o bichinho nunca desapareceu.
Após um interregno de 3 anos em que por diversos motivos não peguei num taco, voltei esta semana ao campo ..... que maravilha. Andar por entre a natureza, as árvores, os patos, a paisagem ..... e até tive a sorte de ver um coelho quando procurava uma bola no meio do mato ..... diga-se que eu não falhei o shot ..... não, a bola é que fez um intervalo para satisfazer as suas necessidades fisiológicas. Foi um belo jogo.
Como a melhor forma de terminar é com um piada, vou-vos contar a história da primeira vez que fui para o campo. Foi na Academia Internacional de Golf, que é um campo pequeno de 9 buracos e que começa e acaba num lago. O mesmo lago, mas de locais diferentes. O primeiro buraco é um par 3 que devido aos nervos de ser o meu primeiro, obviamente falhei logo na tacada de saída. A minha bola foi alojar-se no meio de uns juncos antes do lago, o que me obrigou a fazer um drop (deixar cair a bola em local jogavel a um máximo de 2 tacos de onde se encontrava). Sendo a segunda tacada, concentrei-me um pouco mais mas o resultado não foi novamente brilhante ..... um lago é uma barreira aterradora para qualquer golfista, especialmente para um iniciado.
Ao invés de uma bola alta em arco como vemos os profissionais fazer, saiu uma bola baixa ..... e ouviu-se um grande e estrondoso QUAC !!! ..... acertei num pato! ..... o meu primeiro buraco e acertei em cheio num pato no meio do lago ..... quais as probabilidades???