As eleições para o Parlamento Europeu aproxima-se rapidamente e a única certeza que tenho é que sou um Euro-Ignorante. Apesar de acompanhar razoavelmente as notícias e ter alguma curiosidade, a verdade é que não faço a mínima ideia do que se passa no Parlamento Europeu. O que se passa por lá é quase totalmente desconhecido para mim e penso que para a generalidade da população.
Para além das linhas mestre que os países devem seguir e o dinheiro que ainda temos direito, o resto é uma incógnita.
Não sei bem o que é feito por lá e muito menos sei o que fazem os nossos deputados. Ocasionalmente até ouço referências a méritos atribuídos a alguns deputados Portugueses, como foi o caso da Joana Amaral Dias ou do João de Deus Pinheiro, porém, o que vemos é que independentemente do trabalho realizado, o facto de não serem da “turma” do presidente do partido, retira-os das listas e de poderem novamente desenvolver o bom trabalho que lhes foi reconhecido.
Tinha muita curiosidade de assistir ao Prós e Contras com os principais candidatos ao parlamento. A saber: Vital Moreira (PS), Paulo Rangel (PSD), Nuno Melo (PP), Miguel Portas (BE) e Ilda Figueiredo (CDU) ..... confesso que fiquei na mesma ..... e honestamente acho que foi um triste e paupérrimo espectáculo ..... mas quando se escolhem figuras de segundo plano, é natural que isso aconteça ..... e à boa maneira Portuguesa, aposto que hoje todos vão apregoar que ganharam o debate .....
Ouvi muita ofensa pessoal, muita política nacional, muitas tentativas de definir o que é ético, muita discussão sobre a responsabilidade da crise, a pertinência das auto-estradas entre Lisboa e Porto, a acumulação de cargos e funções, etc. Ouvi muito pouco sobre a Europa.
Como temos de começar por algum lado, vou tentar descobrir as respostas às seguintes questões:
– O Tratado de Lisboa pode ajudar a superar a crise na Europa ou estrangula as possíveis soluções?
– O que vai acontecer ao Tratado de Lisboa?
– Quais as principais medidas/políticas que cada partido defende em termos concretos?
– Para além das viagens e o aumento da sua conta bancária por via do salário principesco auferido, o que têm feito os nossos deputados?
– Quais os deputados que reconhecidamente apresentaram um trabalho válido?
– E desses deputados, quantos estão nas listas propostas e em que posições face ao último resultado eleitoral?
– O que podem fazer os nossos deputados numa Europa a 27?
– Qual é o contributo concreto e não utópico ou desejado que cada partido pode aportar?
Como não tenho uma filiação partidária e não voto porque gosto ou sempre votei no partido A ou B, estou num dilema. Tal como já escrevi anteriormente, faço questão de votar para assumir uma posição, porém, preciso da saber o que efectivamente cada partido pretende fazer para votar naquele programa que considero o mais correcto. Neste momento não sei em quem votar ..... mas a boa notícia (para mim) é que ainda tenho várias semanas pela frente.
Espero que haja sublimação nesta campanha. Apesar do começo ter sido uma autêntica desgraça, tal como no golfe, o importante não é como se começa mas como se termina. Ainda vamos a tempo!
Para além das linhas mestre que os países devem seguir e o dinheiro que ainda temos direito, o resto é uma incógnita.
Não sei bem o que é feito por lá e muito menos sei o que fazem os nossos deputados. Ocasionalmente até ouço referências a méritos atribuídos a alguns deputados Portugueses, como foi o caso da Joana Amaral Dias ou do João de Deus Pinheiro, porém, o que vemos é que independentemente do trabalho realizado, o facto de não serem da “turma” do presidente do partido, retira-os das listas e de poderem novamente desenvolver o bom trabalho que lhes foi reconhecido.
Tinha muita curiosidade de assistir ao Prós e Contras com os principais candidatos ao parlamento. A saber: Vital Moreira (PS), Paulo Rangel (PSD), Nuno Melo (PP), Miguel Portas (BE) e Ilda Figueiredo (CDU) ..... confesso que fiquei na mesma ..... e honestamente acho que foi um triste e paupérrimo espectáculo ..... mas quando se escolhem figuras de segundo plano, é natural que isso aconteça ..... e à boa maneira Portuguesa, aposto que hoje todos vão apregoar que ganharam o debate .....
Ouvi muita ofensa pessoal, muita política nacional, muitas tentativas de definir o que é ético, muita discussão sobre a responsabilidade da crise, a pertinência das auto-estradas entre Lisboa e Porto, a acumulação de cargos e funções, etc. Ouvi muito pouco sobre a Europa.
Como temos de começar por algum lado, vou tentar descobrir as respostas às seguintes questões:
– O Tratado de Lisboa pode ajudar a superar a crise na Europa ou estrangula as possíveis soluções?
– O que vai acontecer ao Tratado de Lisboa?
– Quais as principais medidas/políticas que cada partido defende em termos concretos?
– Para além das viagens e o aumento da sua conta bancária por via do salário principesco auferido, o que têm feito os nossos deputados?
– Quais os deputados que reconhecidamente apresentaram um trabalho válido?
– E desses deputados, quantos estão nas listas propostas e em que posições face ao último resultado eleitoral?
– O que podem fazer os nossos deputados numa Europa a 27?
– Qual é o contributo concreto e não utópico ou desejado que cada partido pode aportar?
Como não tenho uma filiação partidária e não voto porque gosto ou sempre votei no partido A ou B, estou num dilema. Tal como já escrevi anteriormente, faço questão de votar para assumir uma posição, porém, preciso da saber o que efectivamente cada partido pretende fazer para votar naquele programa que considero o mais correcto. Neste momento não sei em quem votar ..... mas a boa notícia (para mim) é que ainda tenho várias semanas pela frente.
Espero que haja sublimação nesta campanha. Apesar do começo ter sido uma autêntica desgraça, tal como no golfe, o importante não é como se começa mas como se termina. Ainda vamos a tempo!