Existe um ditado português que diz que de médicos e loucos todos temos um pouco, porém, se à frase se pudesse juntar “e de má língua”, eu acho que continuava a ficar na generalidade correcta. Para não ferir susceptibilidades dos mais pudicos, direi que não sendo todos mas a grande generalidade de nós acaba sempre por tecer comentários menos abonatórios sobre outros, muitas vezes por puro desconhecimento.
Isto é (maioritariamente) verdade tanto na nossa vida particular como nas nossas empresas. Quem não disse já que o chefe não fazia nada ou que o departamento ou equipa do lado tinham uma produção não condizente com a empresa ou o seu vencimento? Quantas foram as vezes que saiu da boca uma frase da família do “ganham muito e fazem pouco”? ..... à conta desta crise, deve ser o que mais se ouve por aí!
Fiquei a saber que um colega meu levou recentemente uma valente reprimenda devido a um comentário feito sobre o binómio produção/vencimento. Algo que qualquer um de nós diria, até porque parece ter sido do mais genérico que existe. O que mais me chocou não foi a conversa, dado que tenho uma opinião menos abonatória sobre a sua chefia em termos de posicionamento como colega e chefia. O que mais me chocou foi que tudo partiu de uma conversa de café onde se diz os maiores disparates pois é um ambiente descontraído ..... e foi parar às orelhas do seu chefe, ávidas destas coisas ..... fiquei chocado com a cultura organizacional que a minha empresa tem. E como estávamos na conversa, descobri que colegas meus de departamento tiveram o mesmo problema, apenas que o nosso chefe não valorizou mais que na estrita dimensão do problema organizacional que essas pessoas se estavam a habilitar. Bom senso ao invés de perseguição.
É certo que uma organização não pode tolerar um clima de comentários, com risco de minar o seu bom funcionamento. Tal como não pode permitir que o boato se sobreponha à realidade factual, o que normalmente acontece quando não se comunica correcta e atempadamente. Daí a fazer perseguição pessoal sobre algo que humanamente sempre se fez e fará, parece-me uma autêntica hipocrisia organizacional.
Eu posso falar mal com os meus pares da empresa e dos meus colegas, mas as minhas pessoas não. Falou mal e foi apanhado, óptimo, para além da avaliação já tenho outro bom momento para mostrar quem manda e “bater” ..... pobre organização que assim funciona, pois o caminho é afastar-se da produtividade e bom espírito de grupo que permite emprenho e maior agilidade na transposição das dificuldades.
O meu colega deve ser neste momento um exemplo de motivação!
Isto é (maioritariamente) verdade tanto na nossa vida particular como nas nossas empresas. Quem não disse já que o chefe não fazia nada ou que o departamento ou equipa do lado tinham uma produção não condizente com a empresa ou o seu vencimento? Quantas foram as vezes que saiu da boca uma frase da família do “ganham muito e fazem pouco”? ..... à conta desta crise, deve ser o que mais se ouve por aí!
Fiquei a saber que um colega meu levou recentemente uma valente reprimenda devido a um comentário feito sobre o binómio produção/vencimento. Algo que qualquer um de nós diria, até porque parece ter sido do mais genérico que existe. O que mais me chocou não foi a conversa, dado que tenho uma opinião menos abonatória sobre a sua chefia em termos de posicionamento como colega e chefia. O que mais me chocou foi que tudo partiu de uma conversa de café onde se diz os maiores disparates pois é um ambiente descontraído ..... e foi parar às orelhas do seu chefe, ávidas destas coisas ..... fiquei chocado com a cultura organizacional que a minha empresa tem. E como estávamos na conversa, descobri que colegas meus de departamento tiveram o mesmo problema, apenas que o nosso chefe não valorizou mais que na estrita dimensão do problema organizacional que essas pessoas se estavam a habilitar. Bom senso ao invés de perseguição.
É certo que uma organização não pode tolerar um clima de comentários, com risco de minar o seu bom funcionamento. Tal como não pode permitir que o boato se sobreponha à realidade factual, o que normalmente acontece quando não se comunica correcta e atempadamente. Daí a fazer perseguição pessoal sobre algo que humanamente sempre se fez e fará, parece-me uma autêntica hipocrisia organizacional.
Eu posso falar mal com os meus pares da empresa e dos meus colegas, mas as minhas pessoas não. Falou mal e foi apanhado, óptimo, para além da avaliação já tenho outro bom momento para mostrar quem manda e “bater” ..... pobre organização que assim funciona, pois o caminho é afastar-se da produtividade e bom espírito de grupo que permite emprenho e maior agilidade na transposição das dificuldades.
O meu colega deve ser neste momento um exemplo de motivação!