domingo, 8 de fevereiro de 2009

Para que serve uma J?

Este texto começou com outro título, mais sarcástico, que era “Brincando de criança”. Depois de alguma meditação, optei por este. Mas tal era a proximidade entre eles, que numa corrida teria de recorrer ao foto-finish para descortinar qual seria o título vencedor.

A juventude é irreverente e contestatária por natureza, porém, um animal de mais de 70 Kg e perto dos 30 anos não deve ser visto como uma criança, excepção feita talvez ao seu intelecto. Regra geral é isso que temos à frente das J’s do nosso país, como é um bom (mau) exemplo actual a JSD.

É verdade que cantores brejeiros como o Saul e o Quim Barreiros têm sucesso, especialmente devido à sua brejeirice, porém, a politica deveria ser feita com um pouco mais de elevação.

Acho perfeitamente licito a critica aos péssimos resultados do nosso governo, isto apesar da crise reinante. Não seria em 6 meses de mandato, mesmo sem crise, que o PS iria cumprir as propostas eleitorais que todos sabíamos serem pura demagogia. Já para não falar nos descalabros ministeriais como a Saúde, Educação e Justiça. Como é possível uma ministra em consenso definir politicas para os alunos e depois ter medo de as aplicar por causa da possível contestação? Governar não é tomar apenas as medidas populares, é ter coragem para tomar as não populares ..... mas espera-se que estas sejam pensadas, obviamente ..... se não tem mais coragem, ceda o seu lugar pois já não trás valor acrescentado.

Se as J’s são apenas lugares para crianças crescidas com cunhas, que dizem as maiores parvoíces, então para que servem? Para colocar um cartaz de um PM com uma frase brejeira? Para pintar paredes privadas que por acaso é proibido? ..... em relação a esta última pergunta, será que alguém dos partidos dos crescidos, lhe pode explicar de uma vez por todas que liberdade de expressão e vandalismo de propriedade privada são coisas diferentes ..... o que não faltam por aí é espaços publicitários para alugar.

Se estes são os futuros lideres políticos que estamos a formar, muito mal irá ficar no futuro a política Portuguesa. Cresçam e apareçam!