sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

A importância e sorte da escolha

Após descobrimos que a Ana estava grávida, e depois de toda a alegria, emoção e satisfação pela notícia tão esperada e desejada, veio à tona a nossa preocupação pela preparação e acautelamento do seu futuro. Sabíamos que as nossas preocupações com aquele ser que aí vinha estavam a começar e não mais acabariam.

De entre as várias escolhas e opções que tínhamos de fazer, e seguindo uma lógica de prioridade, uma das primeiras foi desde logo o pediatra que seguiria o João. Para além da importância inicial que o pediatra tem, estamos a falar de um médico para acompanhar o nosso filhão ao longo de 12 anos. Não encarámos a escolha de animo leve.

Depois de falarmos com várias pessoas sobre as escolhas que fizeram e o porquê, decidimos que teria de ter entre outras as seguintes características:
- Ter pelo menos 5/10 anos de experiência;
- Fazer urgência num hospital, preferencialmente público;
- Preferencialmente pertencer à rede de uma das nossas seguradoras;
- Termos referências sólidas e positivas;
- Estar disponível para uma consulta antes mesmo do João nascer;
- Criarmos empatia com ela.

Após 3 a 5 meses de pesquisa e consulta – não consigo precisar quantos meses foram, mas foi por aí – acabamos por ficar com uma lista reduzida de pediatras. O nome daquela que viria a ser a pediatra do João acabou por ser inicialmente uma referencia dada pelo obstetra da Ana. Reunia todas as características acima referidas.

Após a tal consulta em que tivemos uma conversa muito franca, ambos concordámos que a escolha estava feita. E, até agora, tem provado ter sido uma excelente escolha. O meu amor tinha uma assertividade impressionante! Como tenho saudades das nossas escolhas conjuntas, depois de muito conversarmos ..... as nossas conversas ..... que saudades tuas, meu amor ..... amo-te tanto!

Hoje tive mais uma prova de como acertamos.

O João ficou com febre no colégio na quarta-feira, tendo mesmo sido necessário darem-lhe um comprimido. Como continuou com febre à noite, tive de lhe continuar a dar algo para baixar a febre e ontem não foi às aulas. Sempre fomos da opinião que antes de 48h não se justificava ir a uma urgência, porém, como ontem à tarde a febre não só não cedia, como era cada vez mais alta e num menor intervalo de tempo, assim como começaram a surgir outros sintomas tais como rouquidão, expectoração e afins, decidi que o melhor era recorrer a aconselhamento médico.

Como sempre fomos pessoas ponderadas, a médica já nos tinha dado o seu contacto directo (telemóvel) e, como ele apenas foi utilizado anteriormente em duas ocasiões e sempre com uma razão válida, a atenção é outra. Para não ser inconveniente, enviei um SMS com uma brevíssima explicação do panorama e a pergunta se lhe poderia telefonar. Pouco depois de receber o ok, entrei em contacto directo explicando o caso, tendo o cuidado de dizer desde quando ele estava assim e o real estado na altura do telefonema. Por sorte, ela estava de serviço nas urgências de uma unidade particular e, face ao que lhe transmiti, ela disse-me para ir lá ter, o que fiz de imediato.

Depois de ter feito a admissão e antes de fazer a triagem, disse o nome da médica que assistia o João e que ela já estaria á espera dele ..... o que a senhora já sabia pois disse-me logo que já estava avisada pela médica e que entraria logo a seguir. Dez minutos depois tinha o diagnóstico feito e o João medicado ..... bem diferente das pelo menos 5 horas de espera de uma qualquer situação normal num qualquer hospital público. Esta comodidade para o nosso filhão não tem preço!

Indiscutivelmente até agora foi uma escolha acertada ..... pessoalmente gosto muito de usar o ditado “trabalhei muito para ter sorte” ..... e aqui volta-se a aplicar.