Podemos acreditar na teoria de evolução de Darwin ou, tal como os discípulos das Testemunhas de Jeová, que tudo começou com Adão e Eva. Independentemente do princípio, todos estamos de acordo que a raça humana tem vindo a evoluir, tendo cada vez mais comportamentos ditos sociais. Os nossos instintos animais têm vindo a ser substituídos por instintos racionais. Podemos chamar-lhe evolução.
De tempos a tempos assistimos porém a alguns comportamentos instintivos ou emocionais. Quando isto acontece numa organização, o mais provável é ser um evento não positivo. Existem dois grandes momentos em que isto acontece, sendo o primeiro quando alguém é atacado, ou pelo menos sente-se atacado, e o segundo quando alguém quer vincar uma posição por insatisfação com uma determinada situação ou resolução.
Ontem estive presente numa reunião de fecho de um projecto complicado, que olhando do lado que quisermos chegamos sempre à conclusão que correu mal. É um facto e que temos de aceitar, com as consequências que isso implica. Pelo que eu considero uma atitude estúpida, ou de puro instinto animal, o sponsor do projecto decidiu atacar um determinado aspecto do projecto, como forma de tentar atacar todos os participantes. Já era espectável haver uma “cena” destas, pelas razões já descritas, só tinha dúvidas era qual o motivo que seria utilizado. Se conhecermos bem as pessoas elas tornam-se previsíveis.
Esse instinto animal foi na minha opinião um autentico tiro pela culatra. Em primeiro lugar porque numa reunião prévia, já tinha assumido uma posição diferente e correu o risco de lhe dizermos isso à frente dos seus pares e pessoas externas à organização. Em segundo lugar, ao assumir as posições que assumiu, estava a chamar-se incompetente pois ele era o sponsor que é o responsável máximo do projecto, Em terceiro lugar, independentemente do seu papel, ele fazia parte da equipa. E tudo porque estava chateado com algumas aspectos. A emoção sobrepôs-se à razão ..... puro instinto animal.
Detalhando um pouco mais, o grande ponto de discussão foi as decisões que teríamos de tomar em relação a um determinado tema de seguimento pós projecto, assim como o risco face aos timmings envolvidos. Durante muito tempo bateu-se por utilizar a nova ferramenta na sua totalidade desde já, apresentando como argumento que era essa a expectativa há quase 2 anos atrás.
Este é um erro crasso que muitos dos nossos gestores cometem. Quando determinada situação acontece, é preciso assumir os erros para trás e decidir as acções com base no presente e com vista ao futuro. Atenção que isso não significa esquecer o passado pois é de lá que tiramos ensinamentos valiosos. Mas as decisões não podem ser tomadas a olhar para trás. Neste caso concreto é que a pessoa em causa teve de ouvir este “ensinamento” de um dos seus pares à frente de todos ..... e como por instinto animal se defendeu como podia, teve de passar pela vergonha de lhe voltarem a explicar em público esta regra básica da gestão.
Quando se deixam os sentimentos ou instintos animais se sobreporem à razão, o resultado quase nunca é positivo. E infelizmente este é um comportamento que assistimos quase diariamente nas nossas organizações.
De tempos a tempos assistimos porém a alguns comportamentos instintivos ou emocionais. Quando isto acontece numa organização, o mais provável é ser um evento não positivo. Existem dois grandes momentos em que isto acontece, sendo o primeiro quando alguém é atacado, ou pelo menos sente-se atacado, e o segundo quando alguém quer vincar uma posição por insatisfação com uma determinada situação ou resolução.
Ontem estive presente numa reunião de fecho de um projecto complicado, que olhando do lado que quisermos chegamos sempre à conclusão que correu mal. É um facto e que temos de aceitar, com as consequências que isso implica. Pelo que eu considero uma atitude estúpida, ou de puro instinto animal, o sponsor do projecto decidiu atacar um determinado aspecto do projecto, como forma de tentar atacar todos os participantes. Já era espectável haver uma “cena” destas, pelas razões já descritas, só tinha dúvidas era qual o motivo que seria utilizado. Se conhecermos bem as pessoas elas tornam-se previsíveis.
Esse instinto animal foi na minha opinião um autentico tiro pela culatra. Em primeiro lugar porque numa reunião prévia, já tinha assumido uma posição diferente e correu o risco de lhe dizermos isso à frente dos seus pares e pessoas externas à organização. Em segundo lugar, ao assumir as posições que assumiu, estava a chamar-se incompetente pois ele era o sponsor que é o responsável máximo do projecto, Em terceiro lugar, independentemente do seu papel, ele fazia parte da equipa. E tudo porque estava chateado com algumas aspectos. A emoção sobrepôs-se à razão ..... puro instinto animal.
Detalhando um pouco mais, o grande ponto de discussão foi as decisões que teríamos de tomar em relação a um determinado tema de seguimento pós projecto, assim como o risco face aos timmings envolvidos. Durante muito tempo bateu-se por utilizar a nova ferramenta na sua totalidade desde já, apresentando como argumento que era essa a expectativa há quase 2 anos atrás.
Este é um erro crasso que muitos dos nossos gestores cometem. Quando determinada situação acontece, é preciso assumir os erros para trás e decidir as acções com base no presente e com vista ao futuro. Atenção que isso não significa esquecer o passado pois é de lá que tiramos ensinamentos valiosos. Mas as decisões não podem ser tomadas a olhar para trás. Neste caso concreto é que a pessoa em causa teve de ouvir este “ensinamento” de um dos seus pares à frente de todos ..... e como por instinto animal se defendeu como podia, teve de passar pela vergonha de lhe voltarem a explicar em público esta regra básica da gestão.
Quando se deixam os sentimentos ou instintos animais se sobreporem à razão, o resultado quase nunca é positivo. E infelizmente este é um comportamento que assistimos quase diariamente nas nossas organizações.