Confesso que não consigo perceber o que os professores pretendem. Apesar de me considerar uma pessoa minimamente informada, não consigo perceber. O mais curioso é que falo com outras pessoas e sinto que estão na mesma situação. Pior ainda, é falar com professores e continuar na mesma.
Tentei já falar com vários professores e o resultado é o mesmo. São contra a ministra e acham que serão o D. Quixote a atacar o seu gigante ..... ou seria um moinho? ..... estão numa cruzada contra tudo e contra todos, excepto contra a sua própria incompetência e ineficiência.
Em todo este processo há uma duvida muito grande que tenho. Apenas ouço os professores a dizer que têm de preencher muitos papeis. Até hoje não ouvi um único comentário sobre a relevância ou não desses documentos. Dizem que têm de preencher mas não se isso é relevante ou não. Se os papeis são preenchido e não são utilizados para nada, o que num país burocrático como o nosso nem seria de estranhar, então têm razão. Mas ninguém diz que papeis são. Fica a dúvida. Terei de assumir que são importantes.
Até agora a luta nunca foi posta em termos pedagógicos ..... nunca foi discutido o modelo de ensino ..... nunca o aumento do número de professores em contra ciclo com a redução do número de alunos ..... da diminuição dos resultados dos nossos alunos quando comparados com o resto da Europa ..... o foco sempre foi o processo de avaliação. Dito de outra forma, os professores recusam-se a ter outro modelo que não a avaliação da sua própria auto-avaliação ..... e não percebem porque ninguém para além da sua própria classe está com eles? Quando usam e prejudicam os alunos faltando a aulas e exames, não percebem porque os pais estão contra eles ..... porque será?
E ontem saiu uma notícia no Diário Digital em que a FENPROF exige que o topo da carreira seja possível de atingir em 28 anos, menos 7 que actualmente ..... e que a progressão dependa apenas da avaliação da sua auto-avaliação sem restrições ou quotas ..... ou seja, esqueçam essa história da crise e não aumentar os custos da função pública ..... que timming e pretensão tão desajustada!
A luta tem sido igualmente o conseguir correr com a actual ministra. É curioso como são uma classe coerente. Todos são bons professores excepto o professor que é ministro ..... e é assim à anos. Estupidamente extremaram tanto os protestos e a sua intransigência que ao Sócrates não resta outra alternativa senão manter a ministra ..... face ao actual clima de crispação e à proximidade das eleições, quer ele concorde ou não com a sua ministra, não a pode substituir, excepto se ele der um tiro no pé com algum comentário demasiado cretino para poder ser ignorado ..... os professores passaram o “ponto de não regresso” e não conseguem perceber isso nem fazer concessões.
Quem tem filhos ou sobrinhos numa escola pública vê o empenho que os professores hoje em dia têm. Vê como são poucos os professores que realmente se interessam pelos seus alunos. Pode não ser fácil ensinar hoje em dia porque os alunos cada vez têm menos respeito, mas são os alunos que temos.
Não percebo o que deixar de ser avaliado pode alterar essa postura. O que pretendem então realmente os professores?
Tentei já falar com vários professores e o resultado é o mesmo. São contra a ministra e acham que serão o D. Quixote a atacar o seu gigante ..... ou seria um moinho? ..... estão numa cruzada contra tudo e contra todos, excepto contra a sua própria incompetência e ineficiência.
Em todo este processo há uma duvida muito grande que tenho. Apenas ouço os professores a dizer que têm de preencher muitos papeis. Até hoje não ouvi um único comentário sobre a relevância ou não desses documentos. Dizem que têm de preencher mas não se isso é relevante ou não. Se os papeis são preenchido e não são utilizados para nada, o que num país burocrático como o nosso nem seria de estranhar, então têm razão. Mas ninguém diz que papeis são. Fica a dúvida. Terei de assumir que são importantes.
Até agora a luta nunca foi posta em termos pedagógicos ..... nunca foi discutido o modelo de ensino ..... nunca o aumento do número de professores em contra ciclo com a redução do número de alunos ..... da diminuição dos resultados dos nossos alunos quando comparados com o resto da Europa ..... o foco sempre foi o processo de avaliação. Dito de outra forma, os professores recusam-se a ter outro modelo que não a avaliação da sua própria auto-avaliação ..... e não percebem porque ninguém para além da sua própria classe está com eles? Quando usam e prejudicam os alunos faltando a aulas e exames, não percebem porque os pais estão contra eles ..... porque será?
E ontem saiu uma notícia no Diário Digital em que a FENPROF exige que o topo da carreira seja possível de atingir em 28 anos, menos 7 que actualmente ..... e que a progressão dependa apenas da avaliação da sua auto-avaliação sem restrições ou quotas ..... ou seja, esqueçam essa história da crise e não aumentar os custos da função pública ..... que timming e pretensão tão desajustada!
A luta tem sido igualmente o conseguir correr com a actual ministra. É curioso como são uma classe coerente. Todos são bons professores excepto o professor que é ministro ..... e é assim à anos. Estupidamente extremaram tanto os protestos e a sua intransigência que ao Sócrates não resta outra alternativa senão manter a ministra ..... face ao actual clima de crispação e à proximidade das eleições, quer ele concorde ou não com a sua ministra, não a pode substituir, excepto se ele der um tiro no pé com algum comentário demasiado cretino para poder ser ignorado ..... os professores passaram o “ponto de não regresso” e não conseguem perceber isso nem fazer concessões.
Quem tem filhos ou sobrinhos numa escola pública vê o empenho que os professores hoje em dia têm. Vê como são poucos os professores que realmente se interessam pelos seus alunos. Pode não ser fácil ensinar hoje em dia porque os alunos cada vez têm menos respeito, mas são os alunos que temos.
Não percebo o que deixar de ser avaliado pode alterar essa postura. O que pretendem então realmente os professores?