Na teoria, o critério de urgência deve ser aplicado apenas quando surge algo repentino, não planeado e que tem de ser resolvido o mais rapidamente possível. Podem haver várias variantes da definição, mas na essência é isto.
Quando estamos num ambiente empresarial, o conceito de urgência varia um pouco. Torna-se maleável. Em primeira instância, o que acontece muitas vezes é que os temas ficam durante muito tempo parados algures e em alguém, quando saem dessa letargia, muitas vezes os assuntos deixam de ter carácter normal para passar a urgente. Estes são a maioria e deviam ser minimizados.
A outra forma de variar a urgência de um assunto é também uma prática infelizmente comum. Todas as empresas têm as suas “quintas” e os seus “barões”, fazendo com que os assuntos aquando da responsabilidade de outros, sejam apresentados como urgentes. Mediante a entidade percepcionada como responsável, assim será a catalogação da urgência do assunto.
O critério do que é urgente transcende portanto muitas vezes o simples critério básico do que é uma urgência. Varia em critérios que transcendem o eficiente.