sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Uma nova novela que se inicia

Mais um empresário que é apanhado nas malhas da lei, assim como várias ramificações vêm a lume. Invariavelmente como em todos os casos anteriores, aparece sempre um ou vários políticos ou ex-políticos.

Volto a lembrar que nos EUA o Maddof que foi apanhado e condenado e que o caso BPN continua ainda no início. Em Portugal não se condena e, mesmo quando existe condenação, as penas efectivas são apenas para o vulgar cidadão. O Isaltino Morais que foi condenado a pena efectiva, apareceu ontem com dois reputados juristas a defender quase sobre honra que ele não poderia cumprir pena. Obviamente não era por estar inocente ..... era pelo crime já ter prescrito ou a forma de apresentar as provas era ilegal. Torna-se irrelevante se os factos são verídicos ou não.

No caso que agora se inicia na “Face Oculta” apanha vários nomes sonantes, muitos com cargos de responsabilidade em empresas que irão sofrer com este processo, seja os intervenientes inocentes ou culpados. Os intervenientes irão ficar presos a esta história durante vários anos ..... e as empresas a que pertencem também.

Dado os presumíveis culpados até agora apresentados, com capacidade de movimentação “por debaixo das saias da justiça”, não acredito que isto tenha uma resolução rápida ..... tipo menos de 10 ano. A procissão ainda está no átrio.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Um dia

Por vários motivos ou motivações, várias são as vezes que dizemos um dia. No fundo, é o mesmo princípio associado ao início de uma dieta, que invariavelmente começa sempre na segunda-feira seguinte ..... adiamos sistematicamente decisões, privações ou o medo das nossas próprias decisões.

Um marca de café foi bastante feliz nos seus pacotes de açúcar. Quem quiser pode escreve para lá e eles publicam várias das nossas eternas não decisões ou adiamentos ..... um dia.

Mas a vida é para ser vivida, apreciada e desfrutada. O que nos dá prazer não devia estar aprisionado dentro de uma categoria um dia. Não devia ser um desejo reprimido e impresso num pedaço de papel, por mais doce que ele seja.

Ás vezes é preciso correr o risco do hoje ..... deixar de adiarmos a felicidade ..... deixar de ter medo do que pode trazer prazer ou satisfação ..... terminar os nossos projectos planeados e muitas vezes iniciados mas nunca concluídos. O que estiver incompleto ou não resolvido nunca deixará de ocupar a nossa mente ..... “e se eu ...”. Saborear o doce gosto da realização.

O tempo passa a correr ..... um dia faço ..... um dia ..... Olhem sempre para o lado FIXE da vida! ..... façam com que HOJE seja o UM DIA.

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

O homem do leme

Tal como a direcção, performance e conforto de uma viagem de barco é em muito da responsabilidade do homem do leme, também nas nossas empresas isso acontece.

O estilo de gestão do CEO, administradores e mesmo directores de primeira linha condiciona muito mais que a estratégia e os resultados da empresa. Afecta a vida de quem lá trabalha a todos os níveis, e consequentemente afecta a vida das pessoas ligadas por laços familiares ou de amizade a essas pessoas.

Recentemente estive a conversar com um amigo que, no âmbito de uma reunião interna sobre a égide de recursos humanos, motivação e desmotivação, voltou a relembrar os seus superiores de um problema que lá se vive, tal como se vive em várias outras empresas, que é o facto de “quando existe um problema, procura-se primeiro um culpado e depois logo se vai resolver o problema ..... assim não há motivação que resista”. Esta é uma frase que faz sentido tanto na empresa dele como em várias. É um problema cultural português que é sabido, comentado e debatido mas que se mantém.

Faz parte da cultura da empresa que é assimilada ao longo do tempo devido ao factor humano de quem a dirige. Depende acima de tudo das pessoas que dirigem. Quando se diz que uma organização é feita pelas pessoas que a constituem, isso tanto se aplica ao bem como ao mal. Que diga o colaborador que na semana anterior se tornou no 25 suicida em 18 meses na France Telecom. Se o director ou administrador tiver atitudes similares, dificilmente o ambiente de trabalho poderá ser saudável ..... e invariavelmente isso reflecte-se nos resultados da organização.

Um clima de desconfiança permanente e pressão desmesurada numa será positivo. O espírito de culpabilização e repressão por erros presentes ou passados mina toda e qualquer vontade de arriscar ou mesmo resolver. Cria-se um clima em que ao invés de espírito de ajuda, as pessoas estão em primeira instância a tentar “empurrar” assuntos e problemas. Locais de trabalho como o descrito na Yahoo, Microsoft ou outras empresas de sucesso são similares ..... não me parece ser uma mera coincidência.

Ao pensar neste texto lembrei-me também de uma empresa por onde passei que teve uma impulsão gigante sobre a gestão de um determinado CEO. Ele aproveitou tudo o que de bom fez para comercializar a sua imagem ..... e com sucesso, diga-se ..... mas a empresa indiscutivelmente era mais prospera e os seus colaboradores viviam num clima organizacional positivo. Após 3 sucessões falhadas, o quadro por lá não é animador. Novamente uma situação em que mais que a organização, são os homens que a dirigem que marcam a sua existência.

O homem do leme é responsável por mais do que a estratégia e os resultados. Ele é responsável por vidas. Invariavelmente os destinos das empresas, estados e afins está ligado aos homens e mulheres que as dirigem e que marcam essas mesmas organizações com o seu punho pessoal. A todos os níveis.

domingo, 25 de outubro de 2009

A arte das palavras

Nem sempre conseguimos dizer o que queremos, a quem queremos e no momento que queremos. Muitas vezes a pessoa já não está, outras não pode estar e outras apenas não se proporciona estar. O espaço e o tempo são duas variáveis que nem sempre coincidem. Os momentos de conjugação devem ser aproveitados ao máximo, tanto em gestos como em palavras.

É bom ser natural e dizer com honestidade o que pensamos. É bom não ter vergonha de nos expressarmos e dizer o que pensamos ou sentimos, especialmente as partes positivas, as palavras de encorajamento, o ombro amigo, o elogio ..... o mimo.

A frase certa no momento certo é mais do que meras palavras juntas numa frase com maior ou menor eloquência. A arte está em sabê-las dizer ou escrever com paixão ..... com significado ..... conseguir transferir para uns meros rabiscos um conjunto de emoções ou sensações. Saber dizer o que muitas vezes é uma banalidade ..... pode ser uma banalidade ..... mas é a verdade ..... transporta emoção ..... faz vibrar quem ouve ..... é bom.

Muitas vidas são vazias por todos aqueles momentos de silêncio que se instalam. Embora o silêncio em certas ocasiões seja melhor que a frase mais eloquente ou mesmo impregnada de emoção, ele não pode e não deve ser uma constante.

A mestria mundana das palavras é mais do que um Nobel da literatura, um best seller ou frases bem sucedidas de um engate. As palavras são a matéria prima para a felicidade de alguém ..... são originadoras de momentos especiais ..... são o cimento das boas memórias que guardamos das pessoas ou acontecimentos. As palavras ditas e por dizer da nossa história irão sempre marcar essa mesma história.

Muitas vezes não sabemos o que dizer ou não conseguimos expressar o que queremos dizer. Muitas vezes invejamos pessoas como por exemplo o Paulo Coelho pela genialidade e simplicidade com que descreve os seus pensamentos. As frases bem construídas conseguem ultrapassar a clarividência do que lá está escrito. O poder das palavras é imenso. A boa escrita é uma arte.

Uma imagem até pode valer mais do que mil palavras ..... mas o poder da palavra ou frase certa, no momento certo, vale mais do que qualquer imagem ou gesto.

quarta-feira, 21 de outubro de 2009

A arte da auto-venda

Certas pessoas têm uma vocação especial para vender o que quer que seja, ou pela mestria como apresentam os produtos ou pela mestria que levam os outros a querer comprar o que eles têm para vender ..... e que até podem nem necessitar. São os chamados comerciais natos.

Mas para além destes verdadeiros profissionais, existem em todas as organizações elementos que têm uma apetência especial para se auto-venderem. Independentemente de fazer ou não as tarefas que lhes competem, conseguem sempre que a sua imagem seja valorizada no final. E como em grande parte das coisas na vida, na sociedade e nas organizações, depois de ouvirmos várias vezes o mesmo isso torna-se a norma. Mesmo que não seja, acreditamos que seja.

Nas organizações muito hierarquizadas o grau de sucesso mede-se de várias formas e, muitas vezes, a ascensão profissional é mais ditadas pela imagem que se constrói que por qualquer outro facto. A separação e o distanciamento entre níveis leva a que a ideia sobre as capacidades profissionais de um elemento sejam construídas pela sua capacidade de networking e influenciadores. Muitas vezes o seu trabalho é irrelevante, especialmente se não fizer publicidade disso.

Quando estamos numa organização é preciso perceber as “regras do jogo” específicas dessa organização, ficando depois ao nosso critério o jogar ou não. É preciso saber que a auto-venda é uma realidade ..... há sempre alguém, quando não vários, a fazer isso. Quem achar que o seu trabalho é suficiente para o que quer que seja, ou sabe que tem um posto com uma exposição, visibilidade e/ou impacto que lhe permite isso ou então está perfeitamente enganado. Pode criar uma imagem positiva durante algum ou muito tempo mas, nas alturas de problemas, quando a competência ou êxitos passados de nada contam, é a imagem que se conseguiu criar ou vender que ditará tudo.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

O poder da confiança

Quando nos deparamos com um desafio ou uma dificuldade, a nossa capacidade de superar essa adversidade está directamente relacionada com a nossa confiança. Se acreditarmos em nós, conseguimos ultrapassar montanhas, porém, se os níveis de confiança forem baixos, até uma simples parede pode parecer tão intransponível como o Everest.

Talvez a face mais visível no exterior seja uma equipa de futebol. Se os jogadores estão com baixos níveis de confiança, os resultados e as exibições são regra geral paupérrimas, porém, se a confiança abunda, mesmo pequenas equipas conseguem se bater com as grandes ..... e algumas vezes até ganham.

Ás vezes essa confiança, ou a sua falta, existe na nossa vida privada da mesma forma que existe na vida profissional. Outras vezes estamos confiantes numa dessas vertentes e lastimavelmente fracos na outra. Conseguir estar bem nas duas é um factor decisivo de sucesso ..... a todos os níveis.

A confiança é fundamental para obter algo simples ..... o melhor de nós. Somos nós que conseguimos ultrapassar um obstáculo ou conquistar uma mulher lindíssima ..... somos nós que conseguimos passar ao lado do sucesso ou da felicidade ..... apenas nós.

Um amigo meu tinha como slogan na campanha política “É preciso acreditar, é preciso votar” ..... que não foi suficiente para ganhar ..... mas foi esse acreditar que o levou a superar-se. É verdade que não conseguiu ..... mas hoje sabe melhor do que é capaz ..... tem a confiança suficiente para não temer um desafio semelhante (ou não) ..... pode ter dúvidas sobre questões estratégicas, o que é positivo pois meditará melhor nas próximas ..... mas sabe que é capaz de estar à altura dos desafios ..... acredita nele ..... e isso é o mais importante.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Definir fronteiras

A Entidade Reguladora para a Comunicação Social (ERC) deliberou ontem sobre a suspensão do Jornal Nacional de Sexta (e consequentes pedidos de demissão da Direcção de Informação da TVI e da chefia de redacção). Não é um deliberação de preto e branco mas sim uma palete de cinzentos.

Por um lado é difícil definir se aquilo era jornalismo, um telejornal, um palco de vaidades ou um programa de opinião. Vários eram apreciadores do estilo da sua apresentadora, sendo que grande parte desses odiavam o Sócrates ..... razão mais que suficiente para gostarem do programa. De várias pessoas com que falei, muitas consideram que efectivamente não se deveria chamar jornalismo ao que ali era feito, mas que o papel que ela desempenhava era relevante.

O nível de audiências que o programa tinha e largamente utilizado como galões pela apresentadora também não era consensual. Numericamente não discuto o valor, deixando isso para quem de direito, porém, a coincidência em termos de grelha de programação de estar antes do Euromilhões não é de menosprezar. Se por acaso o Euromilhões mudasse de canal, as audiências iriam ficar iguais?

Os programas e a forma de os apresentar são o que define um canal. Resultante desses programas e identificação dos espectadores com eles, resultam os shares que são uma das medidas de referência de notoriedade e como tal factor de captação de publicidade, porém, mediante a imagem percepcionada do canal, as marcas podem ou não querer associar-se a essa imagem. Mas um canal de televisão é uma empresa com accionistas e como tal visa a geração de lucro, remunerando o accionista pelo seu investimento. Se o accionista considera que em termos estratégicos um determinado programa não se adequa à imagem que pretende transmitir não estará no seu direito de o terminar? ..... a administração da TVI havia já em 2003 e 2004 manifestado a sua preocupação com o “formato assumidamente opinativo” do Jornal Nacional e a sua compatibilidade com o Estatuto Editorial da TVI.

Percebo que do ponto de vista dos jornalistas seja levantada a bandeira da liberdade de expressão. Deve ter demorado não mais de 1 segundo para essa expressão passar logo na cabeça deles. Mas a deliberação da administração não foi condicionar directamente essa liberdade de expressão ou liberdade redactorial ..... mas obviamente que condiciona pois os próximos programas sabem que podem terminar por motivos semelhantes.

Este caso parece um pouco o recriar da condenação do Al Capone. A ERC não contestou o conteúdo do programa ou o direito da administração a suspender o programa. Toda esta questão que irá fazer correr tinta ..... muitos amigos da MMG e opositores de Sócrates se iram encarregar disso ..... resume-se a se a administração podia fazer o que fez ou tinha de mandar um subalterno fazer. Patético.

domingo, 11 de outubro de 2009

Fiquei estarrecido .....há 1 ano atrás

Completa hoje exactamente 1 ano desde que emprestei dinheiro a alguém pela última vez (link). O pedido era tão somente durante o fim-de-semana, tendo eu posteriormente prorrogado o prazo até ao final do mês para que a pessoa em causa não fosse contrair um empréstimo qualquer para honrar a sua palavra ..... triste ingénuo que fui ..... acreditava que a pessoa em causa iria honrar a sua palavra.

Durante o decorrer deste ano, para além de nunca ter obviamente recebido um cêntimo que seja, várias foram as oportunidades que a pessoa em causa teve para dizer alguma coisa ..... nem que fosse “ainda não pude pagar, mas irei fazê-lo” ..... gesto tão simples de puro respeito e consideração ..... nada!

Hoje o filhão quis comprar um boneco ..... daqueles que as crianças querem e quando chegam a casa tanto pode ir parar ao lixo como para a gaveta que o efeito é o mesmo ..... dificilmente será usado novamente. Como ele já tem a sua semanada, achei que não lhe devia comprar e utilizar isso como lição de gestão do seu dinheiro, dos seus recursos. Depois de fazer contas, chegou à conclusão que ainda não tinha dinheiro suficiente ..... o que é natural pois somente agora começou a receber semanada.

A sequência de instintos foi a de qualquer adulto ..... 1º) Não me podes oferecer para eu não gastar o meu dinheiro? ..... 2º) Emprestas-me dinheiro que eu pago quando receber? (futuro) ..... 3º) Emprestas-me dinheiro?

Como não acedi a nenhum dos argumentos, ele obviamente ficou triste, facto que naturalmente me deixou triste também, mas aparentemente o objectivo em parte foi atingido. Ficou a pensar quanto ainda teria de poupar para conseguir comprar o boneco. Ficava mais feliz se o tivesse visto a pensar se queria mesmo aquele brinquedo e por aquele preço, mas isso é outra história. Mesmo assim, quando chegou a casa ainda separou o que tinha poupado entre as suas poupanças e o dinheiro para enviar para o banco. Está a começar a habituar-se a poupar, o que me deixou extremamente feliz.

Com a excepção dos poucos felizardos que têm mais dinheiro do que vão conseguir gastar na vida, para os restantes não é fácil. Saber poupar, seja para uma necessidade seja para aproveitar o que de bom se pode ter na vida, é um imperativo. É mais fácil habituarmo-nos a viver com mais do que com menos.

Conseguir balancear entre poupar e gastar não é fácil, especialmente porque não sabemos o que a vida nos trás, mas é melhor depender apenas de nós do que da bondade alheia. É algo que tanto serve de lema na nossa vida pessoal como nas nossas empresas.

terça-feira, 6 de outubro de 2009

Pressão

Recentemente a France Telecom afastou o seu “numero dois” devido ao elevado número de suicídios nos últimos meses. Para ser mais concreto, na FT houve 24 funcionários que tomaram esta opção nos últimos 18 meses. Qualquer coisa como 1,3 colaboradores por mês. Faz-nos pensar.

A pressão a que estamos sujeitos nos empregos e a responsabilidade financeira em casa são “fardos” que têm de ser carregados. Faz parte da vida. A verdade é que nos tempos difíceis que vivemos, cada vez a pressão é maior. Cada ano que passa por esta altura é preciso fazer o orçamento para o ano seguinte e a indicação (ou expectativa) do accionista é sempre a mesma: mais receita e menos custos.

Mas ao sistematicamente se reduzirem custos, entramos numa zona em que é muito complicado fazê-lo. Por outro lado, depois de se passarem anos a reduzir, a expectativa é essa mesma e se tal não for verificado o veredicto é quase sempre rápido e directo: este já deu o que tinha a dar ..... temos de ir buscar outro.

Do lado da receita é em tudo parecido. Existe a pressão para que se verifique um crescimento preferencialmente a dois dígitos. Que se consiga fazer ainda mais com menos pessoas, elo sempre mais fraco nestes casos, apesar de naturalmente todas as empresas terem nos seus valores frases do tipo “os nossos melhores recursos são os nossos recursos humanos”.

O exemplo das grandes multinacionais onde os seus directores ganham grandes prémios e anos mais tarde se percebe como, quase sempre com prejuízo para a empresa, é sempre visto como os problemas do dia-a-dia ..... só acontece aos outros. As empresas tornam-se máquinas de devorar recursos que depois vão para outros locais e nova “carne” irremediavelmente aparece. É o ciclo da vida.

A pressão é portanto algo tão natural como o pc para trabalhar ou o carro para nos deslocarmos. É por natureza positiva, pois faz com que demos o nosso melhor, muitas vezes para além do “ir fazendo”, porém, quando passa o limite do eticamente correcto, pode destruir pessoas e famílias ..... destrói indivíduos onde eles são facilmente substituíveis.

O director-geral adjunto da FT encarregue das operações em França foi afastado ..... A diferença no EBITA e nas acções resultado desta pressão justifica este preço? Será que ele consegue dormir tranquilo?