Completa hoje exactamente 1 ano desde que emprestei dinheiro a alguém pela última vez (link). O pedido era tão somente durante o fim-de-semana, tendo eu posteriormente prorrogado o prazo até ao final do mês para que a pessoa em causa não fosse contrair um empréstimo qualquer para honrar a sua palavra ..... triste ingénuo que fui ..... acreditava que a pessoa em causa iria honrar a sua palavra.
Durante o decorrer deste ano, para além de nunca ter obviamente recebido um cêntimo que seja, várias foram as oportunidades que a pessoa em causa teve para dizer alguma coisa ..... nem que fosse “ainda não pude pagar, mas irei fazê-lo” ..... gesto tão simples de puro respeito e consideração ..... nada!
Hoje o filhão quis comprar um boneco ..... daqueles que as crianças querem e quando chegam a casa tanto pode ir parar ao lixo como para a gaveta que o efeito é o mesmo ..... dificilmente será usado novamente. Como ele já tem a sua semanada, achei que não lhe devia comprar e utilizar isso como lição de gestão do seu dinheiro, dos seus recursos. Depois de fazer contas, chegou à conclusão que ainda não tinha dinheiro suficiente ..... o que é natural pois somente agora começou a receber semanada.
A sequência de instintos foi a de qualquer adulto ..... 1º) Não me podes oferecer para eu não gastar o meu dinheiro? ..... 2º) Emprestas-me dinheiro que eu pago quando receber? (futuro) ..... 3º) Emprestas-me dinheiro?
Como não acedi a nenhum dos argumentos, ele obviamente ficou triste, facto que naturalmente me deixou triste também, mas aparentemente o objectivo em parte foi atingido. Ficou a pensar quanto ainda teria de poupar para conseguir comprar o boneco. Ficava mais feliz se o tivesse visto a pensar se queria mesmo aquele brinquedo e por aquele preço, mas isso é outra história. Mesmo assim, quando chegou a casa ainda separou o que tinha poupado entre as suas poupanças e o dinheiro para enviar para o banco. Está a começar a habituar-se a poupar, o que me deixou extremamente feliz.
Com a excepção dos poucos felizardos que têm mais dinheiro do que vão conseguir gastar na vida, para os restantes não é fácil. Saber poupar, seja para uma necessidade seja para aproveitar o que de bom se pode ter na vida, é um imperativo. É mais fácil habituarmo-nos a viver com mais do que com menos.
Conseguir balancear entre poupar e gastar não é fácil, especialmente porque não sabemos o que a vida nos trás, mas é melhor depender apenas de nós do que da bondade alheia. É algo que tanto serve de lema na nossa vida pessoal como nas nossas empresas.
Durante o decorrer deste ano, para além de nunca ter obviamente recebido um cêntimo que seja, várias foram as oportunidades que a pessoa em causa teve para dizer alguma coisa ..... nem que fosse “ainda não pude pagar, mas irei fazê-lo” ..... gesto tão simples de puro respeito e consideração ..... nada!
Hoje o filhão quis comprar um boneco ..... daqueles que as crianças querem e quando chegam a casa tanto pode ir parar ao lixo como para a gaveta que o efeito é o mesmo ..... dificilmente será usado novamente. Como ele já tem a sua semanada, achei que não lhe devia comprar e utilizar isso como lição de gestão do seu dinheiro, dos seus recursos. Depois de fazer contas, chegou à conclusão que ainda não tinha dinheiro suficiente ..... o que é natural pois somente agora começou a receber semanada.
A sequência de instintos foi a de qualquer adulto ..... 1º) Não me podes oferecer para eu não gastar o meu dinheiro? ..... 2º) Emprestas-me dinheiro que eu pago quando receber? (futuro) ..... 3º) Emprestas-me dinheiro?
Como não acedi a nenhum dos argumentos, ele obviamente ficou triste, facto que naturalmente me deixou triste também, mas aparentemente o objectivo em parte foi atingido. Ficou a pensar quanto ainda teria de poupar para conseguir comprar o boneco. Ficava mais feliz se o tivesse visto a pensar se queria mesmo aquele brinquedo e por aquele preço, mas isso é outra história. Mesmo assim, quando chegou a casa ainda separou o que tinha poupado entre as suas poupanças e o dinheiro para enviar para o banco. Está a começar a habituar-se a poupar, o que me deixou extremamente feliz.
Com a excepção dos poucos felizardos que têm mais dinheiro do que vão conseguir gastar na vida, para os restantes não é fácil. Saber poupar, seja para uma necessidade seja para aproveitar o que de bom se pode ter na vida, é um imperativo. É mais fácil habituarmo-nos a viver com mais do que com menos.
Conseguir balancear entre poupar e gastar não é fácil, especialmente porque não sabemos o que a vida nos trás, mas é melhor depender apenas de nós do que da bondade alheia. É algo que tanto serve de lema na nossa vida pessoal como nas nossas empresas.