Tal como a direcção, performance e conforto de uma viagem de barco é em muito da responsabilidade do homem do leme, também nas nossas empresas isso acontece.
O estilo de gestão do CEO, administradores e mesmo directores de primeira linha condiciona muito mais que a estratégia e os resultados da empresa. Afecta a vida de quem lá trabalha a todos os níveis, e consequentemente afecta a vida das pessoas ligadas por laços familiares ou de amizade a essas pessoas.
Recentemente estive a conversar com um amigo que, no âmbito de uma reunião interna sobre a égide de recursos humanos, motivação e desmotivação, voltou a relembrar os seus superiores de um problema que lá se vive, tal como se vive em várias outras empresas, que é o facto de “quando existe um problema, procura-se primeiro um culpado e depois logo se vai resolver o problema ..... assim não há motivação que resista”. Esta é uma frase que faz sentido tanto na empresa dele como em várias. É um problema cultural português que é sabido, comentado e debatido mas que se mantém.
Faz parte da cultura da empresa que é assimilada ao longo do tempo devido ao factor humano de quem a dirige. Depende acima de tudo das pessoas que dirigem. Quando se diz que uma organização é feita pelas pessoas que a constituem, isso tanto se aplica ao bem como ao mal. Que diga o colaborador que na semana anterior se tornou no 25 suicida em 18 meses na France Telecom. Se o director ou administrador tiver atitudes similares, dificilmente o ambiente de trabalho poderá ser saudável ..... e invariavelmente isso reflecte-se nos resultados da organização.
Um clima de desconfiança permanente e pressão desmesurada numa será positivo. O espírito de culpabilização e repressão por erros presentes ou passados mina toda e qualquer vontade de arriscar ou mesmo resolver. Cria-se um clima em que ao invés de espírito de ajuda, as pessoas estão em primeira instância a tentar “empurrar” assuntos e problemas. Locais de trabalho como o descrito na Yahoo, Microsoft ou outras empresas de sucesso são similares ..... não me parece ser uma mera coincidência.
Ao pensar neste texto lembrei-me também de uma empresa por onde passei que teve uma impulsão gigante sobre a gestão de um determinado CEO. Ele aproveitou tudo o que de bom fez para comercializar a sua imagem ..... e com sucesso, diga-se ..... mas a empresa indiscutivelmente era mais prospera e os seus colaboradores viviam num clima organizacional positivo. Após 3 sucessões falhadas, o quadro por lá não é animador. Novamente uma situação em que mais que a organização, são os homens que a dirigem que marcam a sua existência.
O homem do leme é responsável por mais do que a estratégia e os resultados. Ele é responsável por vidas. Invariavelmente os destinos das empresas, estados e afins está ligado aos homens e mulheres que as dirigem e que marcam essas mesmas organizações com o seu punho pessoal. A todos os níveis.
O estilo de gestão do CEO, administradores e mesmo directores de primeira linha condiciona muito mais que a estratégia e os resultados da empresa. Afecta a vida de quem lá trabalha a todos os níveis, e consequentemente afecta a vida das pessoas ligadas por laços familiares ou de amizade a essas pessoas.
Recentemente estive a conversar com um amigo que, no âmbito de uma reunião interna sobre a égide de recursos humanos, motivação e desmotivação, voltou a relembrar os seus superiores de um problema que lá se vive, tal como se vive em várias outras empresas, que é o facto de “quando existe um problema, procura-se primeiro um culpado e depois logo se vai resolver o problema ..... assim não há motivação que resista”. Esta é uma frase que faz sentido tanto na empresa dele como em várias. É um problema cultural português que é sabido, comentado e debatido mas que se mantém.
Faz parte da cultura da empresa que é assimilada ao longo do tempo devido ao factor humano de quem a dirige. Depende acima de tudo das pessoas que dirigem. Quando se diz que uma organização é feita pelas pessoas que a constituem, isso tanto se aplica ao bem como ao mal. Que diga o colaborador que na semana anterior se tornou no 25 suicida em 18 meses na France Telecom. Se o director ou administrador tiver atitudes similares, dificilmente o ambiente de trabalho poderá ser saudável ..... e invariavelmente isso reflecte-se nos resultados da organização.
Um clima de desconfiança permanente e pressão desmesurada numa será positivo. O espírito de culpabilização e repressão por erros presentes ou passados mina toda e qualquer vontade de arriscar ou mesmo resolver. Cria-se um clima em que ao invés de espírito de ajuda, as pessoas estão em primeira instância a tentar “empurrar” assuntos e problemas. Locais de trabalho como o descrito na Yahoo, Microsoft ou outras empresas de sucesso são similares ..... não me parece ser uma mera coincidência.
Ao pensar neste texto lembrei-me também de uma empresa por onde passei que teve uma impulsão gigante sobre a gestão de um determinado CEO. Ele aproveitou tudo o que de bom fez para comercializar a sua imagem ..... e com sucesso, diga-se ..... mas a empresa indiscutivelmente era mais prospera e os seus colaboradores viviam num clima organizacional positivo. Após 3 sucessões falhadas, o quadro por lá não é animador. Novamente uma situação em que mais que a organização, são os homens que a dirigem que marcam a sua existência.
O homem do leme é responsável por mais do que a estratégia e os resultados. Ele é responsável por vidas. Invariavelmente os destinos das empresas, estados e afins está ligado aos homens e mulheres que as dirigem e que marcam essas mesmas organizações com o seu punho pessoal. A todos os níveis.