Por muito forte que sejamos ou aparentemos ser, todos acabamos por necessitar de falar com alguém. O peso das nossas preocupações ou pensamentos, por mais ridículas que sejam, podem tornar-se grandes demais para carregar sozinhos. É nessas alturas que precisamos de um ombro amigo.
Alguém que nos escute. Alguém com quem sabe bem falar, sem que para isso exista uma razão especial. Pode ser pelo timbre de voz que nos acalma e tranquiliza, pode ser pela serenidade que nos envolve, ou então, sem razão aparente, aquele alguém com algo especial. Aquela pessoa em quem se confia, mesmo não a conhecendo bem. Aquela pessoa a quem dizemos tudo ou quase tudo que nos vai na alma. Aquela pessoa que nos ajuda a libertar o peso ..... não precisa de ter uma solução ou conselho ..... apenas de saber ouvir ..... e calar.
Um ombro amigo não é propriamente um padre para ouvir e dizer amén, é alguém que sabe que há momentos em que tem de ser o nosso grilo falante, a voz que nos chama à razão quando o tem mesmo de fazer, sem juízos de valores ou preconceitos. Acima de tudo isso, alguém que nos ouve e em quem confiamos para o fazer.
Recordo com ternura o meu amigo Neco, o meu pastor alemão que era como um irmão para mim e com quem conversei muito. Tirando a parte de opinar sem juízos de valor ou falsos moralismos, cumpria todos os requisitos de um ombro amigo, tendo a grande vantagem de quando me sentia mais triste e carente, me poder dar uns mimos e lambidelas sem que tal fosse considerado abichanado ou ridículo. Um amigo.
Por mais determinado que sejamos, a vida coloca-nos sempre questões para os quais não existe apenas o sim e o não. Os caminhos por vezes parecem labirintos e não existe sinalética ..... pequenas migalhas no chão ou indícios do caminho certo ..... tão certo como não haver certezas ..... é quando precisamos de um ombro amigo ..... o peso dividido por dois, mesmo que momentaneamente, é bem mais suportável.
Alguns têm a sorte de juntar o ombro amigo ao amante. Outros têm ambos em separado e infelizmente vários não têm um, ambos ou já tiveram e perderam. A primeira versão é bem mais simpática ..... bem mais desejável .....
Porque será que regra geral as pessoas falam melhor com estranhos? Tenho a ideia de que será não por confiança, mas apenas porque em princípio essa pessoa não poderá usar isso contra nós ou contar às outras pessoas com quem convivemos.
Felizes aqueles que têm um ombro amigo em quem confiam para conversar.
Alguém que nos escute. Alguém com quem sabe bem falar, sem que para isso exista uma razão especial. Pode ser pelo timbre de voz que nos acalma e tranquiliza, pode ser pela serenidade que nos envolve, ou então, sem razão aparente, aquele alguém com algo especial. Aquela pessoa em quem se confia, mesmo não a conhecendo bem. Aquela pessoa a quem dizemos tudo ou quase tudo que nos vai na alma. Aquela pessoa que nos ajuda a libertar o peso ..... não precisa de ter uma solução ou conselho ..... apenas de saber ouvir ..... e calar.
Um ombro amigo não é propriamente um padre para ouvir e dizer amén, é alguém que sabe que há momentos em que tem de ser o nosso grilo falante, a voz que nos chama à razão quando o tem mesmo de fazer, sem juízos de valores ou preconceitos. Acima de tudo isso, alguém que nos ouve e em quem confiamos para o fazer.
Recordo com ternura o meu amigo Neco, o meu pastor alemão que era como um irmão para mim e com quem conversei muito. Tirando a parte de opinar sem juízos de valor ou falsos moralismos, cumpria todos os requisitos de um ombro amigo, tendo a grande vantagem de quando me sentia mais triste e carente, me poder dar uns mimos e lambidelas sem que tal fosse considerado abichanado ou ridículo. Um amigo.
Por mais determinado que sejamos, a vida coloca-nos sempre questões para os quais não existe apenas o sim e o não. Os caminhos por vezes parecem labirintos e não existe sinalética ..... pequenas migalhas no chão ou indícios do caminho certo ..... tão certo como não haver certezas ..... é quando precisamos de um ombro amigo ..... o peso dividido por dois, mesmo que momentaneamente, é bem mais suportável.
Alguns têm a sorte de juntar o ombro amigo ao amante. Outros têm ambos em separado e infelizmente vários não têm um, ambos ou já tiveram e perderam. A primeira versão é bem mais simpática ..... bem mais desejável .....
Porque será que regra geral as pessoas falam melhor com estranhos? Tenho a ideia de que será não por confiança, mas apenas porque em princípio essa pessoa não poderá usar isso contra nós ou contar às outras pessoas com quem convivemos.
Felizes aqueles que têm um ombro amigo em quem confiam para conversar.