Gosto particularmente da expressão “olhar e ver”. Poderia igualmente ser a expressão “escutar e ouvir”, mas não, este post é sobre a primeira. Quantas são as vezes que estamos a olhar para algo, seja paisagem ou situação, mas nos está a escapar algo? Ou mesmo tudo?
Talvez porque sempre
fiz questão de dar valor ao que tinha quando o tinha ….. maioritariamente ….. e
poder apreciar na sua totalidade ou pelo menos na componente que achava
relevante ou que as situações me permitiam, sempre fui sensível às pequenas
mensagens ou sinais com que nos vamos deparando na nossa vida. E muitas vezes
os sinais aparecem e podem não voltar a aparecer, o que faz toda a diferença
estar atento aos mesmos. Adoro particularmente uma curta metragem
sobre isso mesmo, que por acaso acaba por correr bem.
Desengane-se quem
julgar que este post é sobre o mesmo
assunto que a curta metragem. É mais que isso. É sobre os vários sinais que vamos
recebendo e que decidimos aproveitar, ignorar ou não nos apercebemos até ao
momento que é demasiado tarde para os aproveitar.
Saber aproveitar o que
temos é mais do que apenas o expressar. É saber pesar os limites de até onde
podemos “ter” o que temos, de forma a aproveitar ao máximo isso. Mas o que
temos de forma genérica está constantemente em risco de o deixarmos de ter, e
muitas são as situações que para isso contribuem ….. umas forçadas por nós,
outras por elementos externos que nem sempre nos apercebemos ….. até muitas
vezes ser tarde demais.
Ás vezes um sinal pode
vir pura e simplesmente de uma revista que lemos ….. apenas um artigo mas que
muito pode dizer se estivermos a conseguir ver para além do que apenas é
apresentado ….. sinais é o que não faltam, mas é preciso olhar e vê-los.