Já não é a primeira
vez que escrevo sobre pequenas pausas, escapes à nossa realidade que, em locais
bem escolhidos, transformam pouco tempo em autênticas férias. No que se refere
ao bem escolhido é o local e naturalmente a companhia, uma vez que “um homem não é uma ilha”. Fugimos à
nossa realidade por breves instantes mas parece uma eternidade.
Este fim-de-semana o
escape foi com o filhão a Norte, num
pequeno tesouro de Portugal. Uma pequena propriedade de turismo de habitação,
perto de Vouzela e São Pedro do Sul, com uma vista deslumbrante sobre o vale do
rio Vouga e as serras de Freitas, da Arada, de São Macário e de Montemuro. Um
pequeno cantinho chamado de Paço daTorre. Lindo!
Uma casa com 500 anos recuperada
com muito bom gosto, mantendo parte do edifício que é o encanto destas casas,
nomeadamente as arcadas de pedra que se transformaram num jardim interior.
Quartos espaçosos com uma pequena varanda saída com uma pequena mesa e 2
cadeiras com vista do vale. Situada numa zona com várias propostas de passeios
pedonais, que desta vez não iremos aproveitar, e mesmo um pequeno cantinho,
daqueles que descobrimos por acaso e que decidimos experimentar, e em boa hora
o fazemos.
O filhão nomeou o local como o nosso refúgio para a escrita. Este post está a ser escrito à beira da
piscina, daquelas projetadas que parece que vamos cair na paisagem, sentado
numa cadeira com o filhão pouco mais
ao lado a escrever o seu livro. Depois de manuscrever várias páginas encontra-se
agora a passar para formato eletrónico. Um fim-de-semana de escrita, como ele
se refere. Um descanso e bom para libertar a cabeça dos problemas do dia-a-dia.
Não é certamente o
fim-de-semana que queríamos, especialmente pela data de hoje, mas é o melhor
que podemos ter e isso é o mais importante. Era bem mais agradável quando estas
saídas eram mais concorridas ….. por mais que adoremos estar um com o outro, a
companhia feminina faz-lhe falta e ele gosta de não sermos apenas os 2 ….. mas
a nossa realidade agora é esta. Apenas os 2 até ao momento que ele arranjar as
suas próprias companhias. Como gosto de dizer, sem lamechices ….. é a vida.