É importante sabermos o que queremos e para onde pretendemos ir, porém, os nossos caminhos não são meras rectas mas percursos com momentos sinuosos. Traçamos uma rota ou destino, mas pelo meio aparecem cruzamentos e entroncamentos. Que fazer?
Quando somos confrontados com um desafio, podemos ficar na nossa zona de conforto ou ponderar seriamente o e se?
Quando desafiados, existem sempre várias perguntas que nos colocamos a nós próprios, para além do desafio em si:
- O desafio é suficientemente aliciante para o ponderar?
- Serei capaz de o abraçar?
- É melhor, pior ou somente diferente do que pretendia?
- Serei a pessoa mais indicada?
- Tenho coragem de o aceitar?
- Qual o impacto desta mudança na minha vida e da minha família?
Esta última pergunta é para mim uma das mais importantes, uma vez que o trabalho nada mais é que um meio para atingir um fim ….. ser feliz. Esta é a pergunta que será sempre ….. para mim, obviamente ….. um dos factores que podem bloquear o risco do incerto.
Quando o desafio é grande, podemos optar por dois caminhos distintos após assumir que se trata de uma epopeia: esquecer ou ponderar cuidadosamente. Quanto mais complicado parece ser, maior deve ser a análise que se faz. Manda a prudência que se reveja os cenários possíveis, constrangimentos e impactos.
Nestas alturas lembro-me sempre dos filmes de lutadores onde muitas vezes aparecem frases como “é bom ter medo … faz-nos ficar alertas!” ….. respeitar um desafio é dar-lhe o seu devido valor.
Na vida certas oportunidades apenas aparecem uma vez, quando muito. Não quer isto dizer que por esse motivo devam ser aceites, mas que se depois de pensarmos acharmos que têm viabilidade, se não o forem, iremos sempre nos questionar sobre a opção que tomámos frente a isso.