Aprecio a intenção que os principais partidos demonstraram de tomar medidas concertadas, combatendo assim o ataque europeu que estamos a sofrer. Independentemente do Passos Coelhos estar a falar a sério ou a marcar uma posição, a verdade é que se saiu muito bem enquanto estadista. Entrou na alta esfera da política com o pé direito.
Mas para eu aceitar o novo ataque a quem não pode fugir aos impostos, existem ainda algumas perguntas que carecem de resposta.
Temos um Socrates que afirmou em tempos que ninguém fez tanto pelo défice como ele ….. e é verdade ….. conseguiu subir o dito num ano de 3 para 9% ….. mais ou menos ponto decimal. Mas nunca nos foi explicado como é que isto aconteceu ….. o próprio ministro ficou publicamente admirado ….. e continua a ser ministro.
Se o nosso governo não sabe a razão do descalabro, o que impede de ele voltar a acontecer apesar destas medidas? Se no passado nada fizemos verdadeiramente pela despesa, limitando-nos a subir a receita de todas as formas possíveis, qual a esperança que podemos ter na nossa economia?
Apesar dos motivos por detrás do ataque europeu não serem estes, percebo o ponto de vista das casas de ratting, ou seja, não existem medidas para estancar os custos (desperdício puro e simples), pelo que a nossa economia está como um sumo de laranja, ou seja, um dia podemos espremer a laranja com toda a força que não sai nem mais uma gota de sumo.
Hoje fala-se em disciplinar o subsídio de desemprego, o que apenas lamento só ser feito agora. Concordo com a sua justiça social, mas terá de ser desenhado para não ter o efeito permissivo que tem hoje em dia. Temos uma taxa de desemprego muito grande, mas muitas pessoas a irem a entrevistas só para terem o carimbo. Enquanto os valores forem próximos do salário mínimo, não existe um motivo para que muitos deixem de viver á conta de quem trabalha ….. e com isto não estou nem de perto nem de longe a concordar com o baixo valor do salário mínimo.
Demagogicamente, os partidos que nunca serão governo tentam ganhar votos com a demagogia, atacando bancos e grandes fortunas. Se estou de acordo com a primeira parte, onde existem vários benefícios em empresas com milhões de lucro, a segunda parte já me parece estúpida. O que os partidos deviam atacar não é quem tem muito dinheiro que são uma pequena minoria, ou seja, o ganho seria baixo ….. excepto em votos que hoje têm com este discurso ….. o que os partidos deviam atacar é a economia paralela que sabemos haver dos profissionais liberais como advogados e outros, que declaram apenas o mínimo que têm por lei de declarar.
Porque razão os partidos não vão atrás destes casos? Será porque a maioria dos deputados está nestas condições? Porque razão nunca de criaram mecanismos de forma a garantir que todas as transacções obriguem á existência de uma factura?
E a pergunta volta a assombrar os meus pensamentos ….. o que impede o défice de passar de 9 para 15% como no passado recente? Porque não se ataca finalmente os gastos e os desperdícios da função pública e empresas controladas ou manietadas pelo estado?
Mas para eu aceitar o novo ataque a quem não pode fugir aos impostos, existem ainda algumas perguntas que carecem de resposta.
Temos um Socrates que afirmou em tempos que ninguém fez tanto pelo défice como ele ….. e é verdade ….. conseguiu subir o dito num ano de 3 para 9% ….. mais ou menos ponto decimal. Mas nunca nos foi explicado como é que isto aconteceu ….. o próprio ministro ficou publicamente admirado ….. e continua a ser ministro.
Se o nosso governo não sabe a razão do descalabro, o que impede de ele voltar a acontecer apesar destas medidas? Se no passado nada fizemos verdadeiramente pela despesa, limitando-nos a subir a receita de todas as formas possíveis, qual a esperança que podemos ter na nossa economia?
Apesar dos motivos por detrás do ataque europeu não serem estes, percebo o ponto de vista das casas de ratting, ou seja, não existem medidas para estancar os custos (desperdício puro e simples), pelo que a nossa economia está como um sumo de laranja, ou seja, um dia podemos espremer a laranja com toda a força que não sai nem mais uma gota de sumo.
Hoje fala-se em disciplinar o subsídio de desemprego, o que apenas lamento só ser feito agora. Concordo com a sua justiça social, mas terá de ser desenhado para não ter o efeito permissivo que tem hoje em dia. Temos uma taxa de desemprego muito grande, mas muitas pessoas a irem a entrevistas só para terem o carimbo. Enquanto os valores forem próximos do salário mínimo, não existe um motivo para que muitos deixem de viver á conta de quem trabalha ….. e com isto não estou nem de perto nem de longe a concordar com o baixo valor do salário mínimo.
Demagogicamente, os partidos que nunca serão governo tentam ganhar votos com a demagogia, atacando bancos e grandes fortunas. Se estou de acordo com a primeira parte, onde existem vários benefícios em empresas com milhões de lucro, a segunda parte já me parece estúpida. O que os partidos deviam atacar não é quem tem muito dinheiro que são uma pequena minoria, ou seja, o ganho seria baixo ….. excepto em votos que hoje têm com este discurso ….. o que os partidos deviam atacar é a economia paralela que sabemos haver dos profissionais liberais como advogados e outros, que declaram apenas o mínimo que têm por lei de declarar.
Porque razão os partidos não vão atrás destes casos? Será porque a maioria dos deputados está nestas condições? Porque razão nunca de criaram mecanismos de forma a garantir que todas as transacções obriguem á existência de uma factura?
E a pergunta volta a assombrar os meus pensamentos ….. o que impede o défice de passar de 9 para 15% como no passado recente? Porque não se ataca finalmente os gastos e os desperdícios da função pública e empresas controladas ou manietadas pelo estado?