Numa época de incerteza e de tantas conversa de político em relação a esforços de todos, a visita do Papa é um autêntico contra censo. Não a visita do Papa, como é óbvio, mas sim a dispensa de trabalho da função pública.
Há pouco tempo atrás, o governo referia que as greves eram um atraso para a nossa nação em tempo de crise ….. mas podemos todos parar para ir ver o Papa. O conceito de sacrifício é muito difícil de entender para uma pessoa racional, mesmo sendo católico. Não faz sentido.
Num país ainda maioritariamente católico, percebo por força da figura que é, exista alguma condescendência, porém, dar tolerância é dizer ás pessoas que não têm de trabalhar ….. sempre foi assim em Portugal e sempre será.
A forma como as coisas são colocadas é meio caminho andado para como são entendidas. Dizer que há tolerância de ponto e dizer que as pessoas têm o dia de férias é, hoje em dia, exactamente o mesmo. Dizer-se que é um dia de trabalho mas, quem por motivos de religião faltar não sofrerá penalizações, é completamente diferente.
Talvez se esta medida fosse assumida pelo estado, muitos que não pretendem trabalhar diriam que iam lá, porém, acredito que a maioria não o fizesse. O objectivo do governo seria cumprido de uma forma mais inteligente.
Não se pode pedir sacrifícios com uma mão e a ser despesista com outra.
Há pouco tempo atrás, o governo referia que as greves eram um atraso para a nossa nação em tempo de crise ….. mas podemos todos parar para ir ver o Papa. O conceito de sacrifício é muito difícil de entender para uma pessoa racional, mesmo sendo católico. Não faz sentido.
Num país ainda maioritariamente católico, percebo por força da figura que é, exista alguma condescendência, porém, dar tolerância é dizer ás pessoas que não têm de trabalhar ….. sempre foi assim em Portugal e sempre será.
A forma como as coisas são colocadas é meio caminho andado para como são entendidas. Dizer que há tolerância de ponto e dizer que as pessoas têm o dia de férias é, hoje em dia, exactamente o mesmo. Dizer-se que é um dia de trabalho mas, quem por motivos de religião faltar não sofrerá penalizações, é completamente diferente.
Talvez se esta medida fosse assumida pelo estado, muitos que não pretendem trabalhar diriam que iam lá, porém, acredito que a maioria não o fizesse. O objectivo do governo seria cumprido de uma forma mais inteligente.
Não se pode pedir sacrifícios com uma mão e a ser despesista com outra.