Vivemos numa era de informação e comunicação. A internet e os seus motores de busca vieram-nos dar a noção de que tudo está á distância de apenas um click. Que todas as nossas dúvidas ou necessidades de saber podem ser preenchidas. E já desesperamos quando a resposta demorar mais que uns meros nanosegundos.
A abundância de informação porém é potencialmente negativa, uma vez que tanto pode ser incorrecta como pode fazer-nos perder a noção do que realmente é importante. A nossa dependência de informação começa a tornar-se em si um problema, pois torna-se cada vez mais difícil separar a boa da má informação ….. a necessária da acessória.
A acrescer a estas questões, começa-se a denotar uma certa tendência de se querer cada vez mais informação e pouco se fazer com ela, ou seja, as empresas despendem cada vez mais recursos a obter painéis e painéis de informação e, no entanto, esse conhecimento é apenas utilizado de forma empírica ou pura e simplesmente descartado. Estamos a tornar as empresas muito sapientes mas pouco eficientes.
As decisões de gestão são tomadas á séculos e séculos, uma vez baseadas em conhecimento, outras por pura intuição. Obviamente que quanto mais informação houver, melhor poderá ser a decisão, assumindo-se que esta é fidedigna, claro está. Quem não gostaria de poder jogar poker a dinheiro sabendo as cartas que os adversários têm nas mãos?
Para que serve então o excesso de informação se não é utilizada e/ou rentabilizada?