Uma área, departamento, empresa, grupo ou estado têm de proceder a alterações orgânicas com alguma regularidade. O mundo gira e modifica-se e nada fazer é meio caminho andado para ficar para trás. Se noutros tempos demorava muito a ver os resultados da estagnação ou mudança, hoje em dia eles são quase imediatos.
Mas mudar não pode ser feito apenas por capricho, porque fica bem ou porque alguém sugeriu. Reorganizar deve levar em linha de conta o que se pretende obter, de forma a maximizar o efeito e minimizar o tempo e o esforço para isso.
Não existe uma única estratégia/equipa certa e perfeita, mas existem combinações que podem funcionar melhor ou pior num determinado enquadramento.
Fazendo uma analogia, é fácil acompanhar um jogo de futebol e claramente perceber que podem e devem ser necessárias alterações de táctica, de elementos ou de mentalidade, porém, esse espírito observatório e critico raramente entra dentro das organizações. Estranhamente aplicam-se tácticas de gestão empresarial ao futebol mas os ensinamentos contrários tal não se verifica, e tanto que existe que podia e devia ser transposto para a gestão de uma organização.
Partindo da premissa supra mencionada, existem sempre várias estratégias possíveis de ser adoptadas. Pode-se reestruturar em função da maximização dos resultados ou em função da maximização da capacidade da equipa, ou mesmo fazer uma mescla entre tudo isto. Mais uma vez, o segredo está na capacidade de perceber a melhor equipa/estratégia a aplicar e não utilizar uma receita pré-feita que já funcionou noutro qualquer local ou ditada por um qualquer guru.
É imprescindível uma organização mudar e adaptar-se, com uma certa regularidade, mas sempre consciente que pode ser necessário voltar a mudar em breve. É salutar que assim seja.