Durante esta semana tenho estado no Algarve a acompanhar o filhão num torneio e confesso que me tenho sentido estrangeiro ..... em Portugal.
Apesar da crise de emprego que se vive por cá, a verdade é que os Portugueses não querem trabalhar a não ser que sejam pagos como altos quadros de empresas e, resultado disso, qualquer pastelaria ou restaurante em que entro são mais as vezes que sou atendido por um estrangeiro que por um Português. E apesar de muito se falar em combater a crise com qualidade de serviço, a verdade é que na generalidade das lojas e restaurantes, muitas vezes parece que os empregados fazem um grande favor ao me estarem a atender ..... sejam eles Portugueses ou estrangeiros. Está-se a perder a atenção ao cliente.
Como estou a voltar ao golf, tenho aproveitado entre os jogos do filhão para ir treinar um pouco nos campos locais e, sem me aperceber, quando saio do campo dou por mim a reflectir que praticamente apenas falei em inglês, seja com o empregado do driving range, o jogador ao meu lado, o professor de golf ..... restam as recepcionistas e os apoios de campo ..... e não seria a primeira vez que sentia uma simpatia de tratamento com o estrangeiro e um desprezo pelo Português, que neste caso me chateia porque sou eu, quando pergunto qual o valor do green fee e se tem acordo com o meu clube (sim, diz-se em Inglês – valor a pagar pela utilização do campo numa partida).
Para atrair os turistas, muitos são os locais em que tudo o que é anunciado está em Inglês ..... e nem uma palavra de Português, excepção feita aos restaurantes que a isso são obrigados ..... e mesmo assim ..... se não soubesse que estava numa terra algarvia, poderia pensar que estava numa qualquer parte do mundo sob o jugo da coroa britânica.
Sou inteiramente a favor da dedicação do nosso turismo aos estrangeiros e à dinamização do turismo em si, assim como sou inteiramente a favor que se dê trabalho a quem quer e tem capacidade de trabalhar, seja de que nacionalidade for, mas isso não pode se sobrepor à nossa identidade enquanto país ..... apesar da colossal dívida externa que temos, Portugal ainda é nosso ..... sort of.
Depois de uma semana nas zonas turísticas do Algarve, anseio por passar para o Alentejo para voltar a sentir que estou em Portugal ..... e eu que adoro o Algarve.
Apesar da crise de emprego que se vive por cá, a verdade é que os Portugueses não querem trabalhar a não ser que sejam pagos como altos quadros de empresas e, resultado disso, qualquer pastelaria ou restaurante em que entro são mais as vezes que sou atendido por um estrangeiro que por um Português. E apesar de muito se falar em combater a crise com qualidade de serviço, a verdade é que na generalidade das lojas e restaurantes, muitas vezes parece que os empregados fazem um grande favor ao me estarem a atender ..... sejam eles Portugueses ou estrangeiros. Está-se a perder a atenção ao cliente.
Como estou a voltar ao golf, tenho aproveitado entre os jogos do filhão para ir treinar um pouco nos campos locais e, sem me aperceber, quando saio do campo dou por mim a reflectir que praticamente apenas falei em inglês, seja com o empregado do driving range, o jogador ao meu lado, o professor de golf ..... restam as recepcionistas e os apoios de campo ..... e não seria a primeira vez que sentia uma simpatia de tratamento com o estrangeiro e um desprezo pelo Português, que neste caso me chateia porque sou eu, quando pergunto qual o valor do green fee e se tem acordo com o meu clube (sim, diz-se em Inglês – valor a pagar pela utilização do campo numa partida).
Para atrair os turistas, muitos são os locais em que tudo o que é anunciado está em Inglês ..... e nem uma palavra de Português, excepção feita aos restaurantes que a isso são obrigados ..... e mesmo assim ..... se não soubesse que estava numa terra algarvia, poderia pensar que estava numa qualquer parte do mundo sob o jugo da coroa britânica.
Sou inteiramente a favor da dedicação do nosso turismo aos estrangeiros e à dinamização do turismo em si, assim como sou inteiramente a favor que se dê trabalho a quem quer e tem capacidade de trabalhar, seja de que nacionalidade for, mas isso não pode se sobrepor à nossa identidade enquanto país ..... apesar da colossal dívida externa que temos, Portugal ainda é nosso ..... sort of.
Depois de uma semana nas zonas turísticas do Algarve, anseio por passar para o Alentejo para voltar a sentir que estou em Portugal ..... e eu que adoro o Algarve.