Existem duas classificações distintas na palavra pais. Existem os pais biológicos e os pais. Vários são os que apenas encaixam no termo biológicos ou porque os filhos constituíram acidentes de percurso, ou que reconhecidamente não tendo capacidades de criar os filhos, os colocam para adopção. Infelizmente muitos vão parar a lares por abandono ou negligência.
Olhando para uma realidade que me é muito próxima, faz-me confusão os pais que criam laços com os filhos e depois de um momento para o outro, descartam-se totalmente da sua responsabilidade de pais. De um momento para o outro conseguem “apagar” todos os laços afectivos que aparentemente existiam, praticamente não querendo saber dos filhos. Por mais que tente, não consigo perceber.
Talvez por estar mais atento ao tema, tenho visto mães a “largarem” os filhos com os avós e nem ao fim-de-semana fazem um esforço para os verem, mesmo sabendo que eles estão desejosos de uma visita e um carinho. Mesmo quando os filhos sistematicamente pedem apenas uma visita. Pais que de vez em quando se lembram de telefonar aos filhos e mesmo outros que para além de quase não verem os filhos, a pensão de sobrevivência que pagam é porque a mesma foi exigida em tribunal. Pais que se separam e querem tanto “aproveitar” o seu novo estado ou relação que sistematicamente “empanderam” os filhos para casa de familiares ou amigos.
Talvez por ter um sentido de família muito vincado, para além de uma relação excepcional com o meu filhão, não consigo perceber estas atitudes. Todos nós pais já fomos filhos e crianças e sabemos o que é ser pequenino, pelo que não percebo como alguém que faz isto não se coloca no lugar dos filhos e percebe a tristeza e mágoa que lhes está a causar.
Muitos há que não querem ter filhos mas que os têm por uma convenção da sociedade ..... nem todos deviam poder ser pais ..... a bem das crianças.
Olhando para uma realidade que me é muito próxima, faz-me confusão os pais que criam laços com os filhos e depois de um momento para o outro, descartam-se totalmente da sua responsabilidade de pais. De um momento para o outro conseguem “apagar” todos os laços afectivos que aparentemente existiam, praticamente não querendo saber dos filhos. Por mais que tente, não consigo perceber.
Talvez por estar mais atento ao tema, tenho visto mães a “largarem” os filhos com os avós e nem ao fim-de-semana fazem um esforço para os verem, mesmo sabendo que eles estão desejosos de uma visita e um carinho. Mesmo quando os filhos sistematicamente pedem apenas uma visita. Pais que de vez em quando se lembram de telefonar aos filhos e mesmo outros que para além de quase não verem os filhos, a pensão de sobrevivência que pagam é porque a mesma foi exigida em tribunal. Pais que se separam e querem tanto “aproveitar” o seu novo estado ou relação que sistematicamente “empanderam” os filhos para casa de familiares ou amigos.
Talvez por ter um sentido de família muito vincado, para além de uma relação excepcional com o meu filhão, não consigo perceber estas atitudes. Todos nós pais já fomos filhos e crianças e sabemos o que é ser pequenino, pelo que não percebo como alguém que faz isto não se coloca no lugar dos filhos e percebe a tristeza e mágoa que lhes está a causar.
Muitos há que não querem ter filhos mas que os têm por uma convenção da sociedade ..... nem todos deviam poder ser pais ..... a bem das crianças.