quarta-feira, 2 de junho de 2010

Não mereciam

A vida tem um grau de injustiça que ás vezes parece saída de um livro escrito por um sádico. Olhamos para a carinha de algumas crianças e não percebemos o porquê de isso acontecer.

Olho para a cara do filhão e não percebo porque ele tinha de ficar sem a mãe que tanto gostava e que tanto amor e carinho lhe dava. Olho para algumas crianças que me estão á volta e não percebo como podem sofrer como sofrem. Crianças que têm pai e mãe e que passam o Dia da Criança, o seu dia, sem um deles ou de ambos. Eles não mereciam ….. ninguém merece.

É triste quando sabemos que qualquer um deles ou os dois poderiam ir ver as crianças, ou, no mínimo dos mínimos, falar com elas e ….. pura e simplesmente, ignoram os filhos ….. é de uma injustiça atroz. Como estou a escrever estas linhas num momento de revolta, a única palavra que me ocorre e que posso transcrever é que são umas autênticas bestas. Como mesmo os pais biológicos são chamados de pais, apenas lamento não haver outro termo para os referir que não envolvesse essa palavra ….. pais.

É com pena que falo com o outro progenitor ou os avós dessas crianças e percebo a sua dor ….. a pena e a angustia que têm pelas crianças ….. imaginar a revolta interior que têm de ter ….. doi.

Todos sabemos que mesmo nos países mais avançados existe o paradoxo da pobreza extrema, e é o que acontece aqui ….. apenas que não é a pobreza material mas sim a pobreza de valores ….. a pobreza de espírito ….. são umas autênticas bestas ….. e digo sem pudor ou qualquer problema de consciência ….. são umas autênticas bestas ….. UMAS BESTAS!

As crianças apenas querem carinho e compreensão ….. tão simples como isso.