terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

A falta de coerências dos inúteis

Uma das minhas batalhas enquanto pai é tentar incutir ao meu filhão a noção de coerência. Várias vezes o advirto que não pode dar uma resposta porque no momento lhe convém, sem meditar na mesma, uma vez que mais á frente terá de ser coerente com essa mesma resposta ….. ou sofrer as consequências.

Embora esta regra seja uma referência, todos sabemos que existe uma classe a quem não se aplica ….. os políticos. Num passado recente, o José Sá Fernandes não passava de um pequeno “Zé Ninguém” que procurava os seus 15 minutos de fama, e qual Calimero, qualquer oportunidade era boa.

A sua oportunidade surgiu quando se agarrou que nem lapa às obras do túnel do Marques do Santana Lopes. Com o pretexto dos estudos de impacto ambiental, conseguiu aparecer várias vezes na TV e jornais, mesmo que para isso tenha custado ao erário público vários milhões ..... tal como todos sabiam, naquele caso era apenas um pormenor ….. e o túnel acabou por se fazer ….. muitas centenas de euros mais caro e com um prejuízo enorme para quem teve de procurar caminhos alternativos. Mas ele andava feliz e contente.

Hoje são os moradores do Príncipe Real que receberam garantias de um vereador e sem que qualquer estudo de impacto ambiental fosse efectuado, meia centena de árvores desapareceu. Dito assim parece um assunto propício para o campeão das regras ….. o Sá ….. esse mesmo que tanto gritou e esperneou para TV ver ….. e acredito que devido ao seu enorme gosto por Lisboa o teria feito ….. não fosse ele o causador desta manifestação dos locais. Aparentemente eles não colocaram nenhum providência cautelar às obras por terem recebido garantias do Sá ….. agora também eles sabem o que vale o José Sá Fernandes.

Se os nossos políticos fossem coerentes e não oportunistas, teríamos uma melhor consideração pela classe. Esta seria capaz de captar com mais facilidade bons elementos e não Sás desta vida. Portugal ficaria a ganhar. Os habitantes do Príncipe Real ainda teriam as suas árvores.