Por natureza o ser humano é algo avesso á mudança. Qualquer tipo de mudança. A generalidade é assim. Agarramo-nos á segurança da realidade que conhecemos e ponderamos o risco do incerto, do desconhecido. E tardamos a assumir o risco de mudar ….. mesmo sabendo que podemos ter muito a ganhar ….. temos medo da segurança do que perdemos ….. nem que seja apenas o saber com o que contamos.
No tempo dos nossos avós, por exemplo, assumia-se que os empregos eram para toda a vida. Aos poucos e poucos, essa noção foi-se ajustando á realidade, sendo muito provável que no futuro sejamos maioritariamente todos meros tarefeiros com períodos de trabalho/tarefas muito claramente definidos.
Embora sabendo que o emprego garantido já não existe, continua a ter a sua “segurança” psicológica. E graças a essa noção, certa ou errada, vamo-nos muitas vezes mantendo ao modelo que conhecemos. É humano.
Decidir que queremos mudar é efectivamente um passo, porém, medir o peso da decisão, especialmente quando envolve muito mais para além de um mero salário, afectando várias pessoas de forma directa ou indirecta é algo que deve ser levado muito a sério e devidamente pensado e amadurecido.
É uma fase que nos leva a meditar muito sobre todos os nossos aspectos da nossa vida. A parar e pensar. Pesar vários aspectos reais e concretos. Nesta equação é também necessário pensar quer a médio/longo prazo do que queremos da nossa vida e, algo que nos esquecemos por vezes, o custo do não arriscar. Ou seja, o impacto de viver uma situação desconfortável ou monótona pode fazer á nossa vida e com isso o impacto negativo que iremos ter naqueles que nos rodeiam. Causa e efeito.
Em tempos ouvi uma expressão em que muitas vezes penso: “O apaziguador é o que vai alimentando o leão com esperança de ser apenas comido no fim”. Ao mudar, podemos perder muito, ás vezes materialmente, outras emocionalmente e na generalidade das vezes familiarmente ….. mas não mudar pode ser apenas um mero adiar do inevitável.
Boa ou má, a situação que vivemos dá-nos uma certa segurança, mas ela existe mesmo? Será que essa pseudo-segurança nada mais é que o nosso desejo de ter segurança?
No tempo dos nossos avós, por exemplo, assumia-se que os empregos eram para toda a vida. Aos poucos e poucos, essa noção foi-se ajustando á realidade, sendo muito provável que no futuro sejamos maioritariamente todos meros tarefeiros com períodos de trabalho/tarefas muito claramente definidos.
Embora sabendo que o emprego garantido já não existe, continua a ter a sua “segurança” psicológica. E graças a essa noção, certa ou errada, vamo-nos muitas vezes mantendo ao modelo que conhecemos. É humano.
Decidir que queremos mudar é efectivamente um passo, porém, medir o peso da decisão, especialmente quando envolve muito mais para além de um mero salário, afectando várias pessoas de forma directa ou indirecta é algo que deve ser levado muito a sério e devidamente pensado e amadurecido.
É uma fase que nos leva a meditar muito sobre todos os nossos aspectos da nossa vida. A parar e pensar. Pesar vários aspectos reais e concretos. Nesta equação é também necessário pensar quer a médio/longo prazo do que queremos da nossa vida e, algo que nos esquecemos por vezes, o custo do não arriscar. Ou seja, o impacto de viver uma situação desconfortável ou monótona pode fazer á nossa vida e com isso o impacto negativo que iremos ter naqueles que nos rodeiam. Causa e efeito.
Em tempos ouvi uma expressão em que muitas vezes penso: “O apaziguador é o que vai alimentando o leão com esperança de ser apenas comido no fim”. Ao mudar, podemos perder muito, ás vezes materialmente, outras emocionalmente e na generalidade das vezes familiarmente ….. mas não mudar pode ser apenas um mero adiar do inevitável.
Boa ou má, a situação que vivemos dá-nos uma certa segurança, mas ela existe mesmo? Será que essa pseudo-segurança nada mais é que o nosso desejo de ter segurança?