Há 2/3 séculos atrás, a palavra era uma questão de honra. Obviamente que mentirosos sempre os houve e haverá, porém, a noção estava lá. Eram efectuados negócios apenas baseados na palavra e um aperto de mão. Hoje em dia a palavra vale muito pouco.
Esta semana tivemos duas pérolas dos nossos políticos, tanto do PSD como do PS para que um não fique a rir do outro. A honra banalizou-se a uma mera figura de retórica. Não só nada vale, como já ninguém liga.
Do lado do PSD tivemos um candidato a presidente do partido que, após ter há poucos meses dito que não era candidato e iria honrar o seu mandando europeu, assim como aparentemente terá dado o seu apoio e palavra a outro candidato, deu o dito pelo não dito. Sabendo que o mais forte candidato iria falar na 6ª-feira, que por acaso é o visado anteriormente, retornou ao país mais cedo apenas para fazer a sua candidatura 2 dias antes.
Todo o seu discurso erróneo apresentado na prática nada diz e nada configura senão uma traição a um colega e/ou amigo e mais uma desculpa esfarrapada de um político. Se não é as condições socioeconómicas, é uma questão de urgência e dos mais altos valores do país ….. engraçado a abnegação dos nossos políticos pelo país ….. nunca é um desejo pessoal ….. curiosidade.
Do lado do PS, que por acaso é governo, o caso é mais grave. Se tivermos em consideração a linha temporal dos acontecimentos, chegamos á conclusão natural que o primeiro ministro sabia antecipadamente do negócio da TVI ….. o que naturalmente teria de saber devido á sua golden share ….. e como tal as suas afirmações ao parlamento de que nada sabia não eram verdade.
A palavra hoje em dia pouco ou nada vale ….. ou é mentira logo á nascença ou vem com um período de validade ….. demasiado dependente dos acontecimentos ….. frequentemente dependente dos acontecimentos ….. especialmente em política.
Esta semana tivemos duas pérolas dos nossos políticos, tanto do PSD como do PS para que um não fique a rir do outro. A honra banalizou-se a uma mera figura de retórica. Não só nada vale, como já ninguém liga.
Do lado do PSD tivemos um candidato a presidente do partido que, após ter há poucos meses dito que não era candidato e iria honrar o seu mandando europeu, assim como aparentemente terá dado o seu apoio e palavra a outro candidato, deu o dito pelo não dito. Sabendo que o mais forte candidato iria falar na 6ª-feira, que por acaso é o visado anteriormente, retornou ao país mais cedo apenas para fazer a sua candidatura 2 dias antes.
Todo o seu discurso erróneo apresentado na prática nada diz e nada configura senão uma traição a um colega e/ou amigo e mais uma desculpa esfarrapada de um político. Se não é as condições socioeconómicas, é uma questão de urgência e dos mais altos valores do país ….. engraçado a abnegação dos nossos políticos pelo país ….. nunca é um desejo pessoal ….. curiosidade.
Do lado do PS, que por acaso é governo, o caso é mais grave. Se tivermos em consideração a linha temporal dos acontecimentos, chegamos á conclusão natural que o primeiro ministro sabia antecipadamente do negócio da TVI ….. o que naturalmente teria de saber devido á sua golden share ….. e como tal as suas afirmações ao parlamento de que nada sabia não eram verdade.
A palavra hoje em dia pouco ou nada vale ….. ou é mentira logo á nascença ou vem com um período de validade ….. demasiado dependente dos acontecimentos ….. frequentemente dependente dos acontecimentos ….. especialmente em política.