Não resisto a escrever mais uma nota pessoal. Como este não se trata de um diário ou algo similar, decidi escrever sobre vários temas, mas tinha de começar por este para aliviar o “peso” que sinto.
Esta foi uma semana difícil, talvez porque o dia da criança se aproxima e falta-me a minha metade para o viver em pleno. Para dificultar ainda mais, durante a semana, ao folhear uma revista qualquer, e digo qualquer porque não me recordo de qual era, vi um exemplo de marketing para nichos de mercado que me afectou de sobremaneira.
Já estamos habituados à publicidade de SPA’s e hotéis, regra geral com raparigas giras, algumas mesmo muito giras, alguns com casais com um ar feliz e poucas vezes com figuras masculinas, tal qual um Adónis. Em relação aos casais, tanto aparecem a desfrutar da companhia mutua, como em poses sensuais de envolvimento romântico, muitas vezes a roçar o erótico. Esta semana deparei-me com um desses, apenas que o casal tinha pelo menos uns 60 anos e a frase era sugestiva, qualquer coisa como “volte a descobrir a paixão”. Fiquei cheio de inveja daquele casal, e uma saudade imensa do meu amor ..... o vazio que me acompanha desde o fatídico dia do adeus cresceu desmesuradamente. Fiquei muito triste. Tenho saudades do meu amor!
Este episódio passou, mas não ficou esquecido, tal foi a inveja com que fiquei do que aquele casal significava ..... a minha perca. Porém, sendo hoje um dia muito difícil, os acontecimentos do dia fulminaram o meu “sossego”, ganhando força nesse episódio não esquecido, apenas adormecido.
O João hoje teve um torneio na Nazaré. O primeiro torneio fora de Lisboa desde que a Ana se juntou ao firmamento. O dia era já de si difícil, e o decorrer do torneio, sem a minha metade foi aumentando o sentimento de vazio ..... como é difícil suportar o vazio. Mas adiante. À hora do almoço, fomos almoçar a um restaurante recomendado, lá bem no alto ao lado da Igreja. Até aqui tudo bem. Depois do almoço, fomos aproveitar o passeio e observar a vista do miradouro ..... Que dor! ..... foi um misto de satisfação e tristeza, uma vez que a vista é soberba mas a Ana estava lá bem no alto, longe de mim. Recomendo apreciar, uma vez que é bem lá no alto, vendo-se a vila, a praia em toda a sua extensão e a nova entrada na marina. Que dor! ..... era um daqueles locais em que apreciaríamos juntos, estaríamos abraçados um ao outro e trocaríamos vários beijos e frases de amor e carinho ..... que vazio! ..... que dor horrorosa que me deixou vazio e oco ..... que falta de vontade de viver que senti ..... mas rapidamente voltei à crua e dura realidade ..... a vida continua e a Ana não me perdoaria estes sentimentos ..... desculpa amor.
Voltamos para o carro e decidimos visitar a vila, descendo até ao pé da praia ..... como tudo é tão semelhante à vila de Sesimbra. Ao chegar ao pé da praia, descobrimos os nossos tesouros a brincar com os misters na areia. Por alguns momentos esqueci tudo e apreciei aquele longo e feliz abraço, com todos os mimos que se seguiram ..... este miúdo é mesmo um orgulho.
Depois de eles seguirem para o local do torneio, a fim de se prepararem para o último jogo, ficamos na esplanada a tomar um café. O problema foi ao levantar.
No muro que circunda a praia, estava um casal de cerca de 70 anos a namorar que nem um casal de jovens apaixonados, como se vinte anos tivessem, com beijos e abraços e aquele ar que somente os apaixonados conseguem ter ..... foi nesse momento que me consciencializei que a minha Felicidade foi Roubada ..... aquela era a cena que eu e a Ana sempre dissemos que gostaríamos de fazer naquela idade e, ao fim de dezasseis anos de namoro constante, com uma paixão tão grande como no início, acredito piamente que a faríamos ..... Fomos Roubados ..... a nossa felicidade foi roubada ..... a vida da Ana foi barbaramente ceifada ..... que vazio. Foi como todos os episódios da semana de juntassem e me acertassem no estômago ..... fiquei sem reacção.
Espero que o meu filho encontre alguém que lhe permita viver um amor no mínimo tão grande como o que nós vivemos, mas espero que possa viver na primeira pessoa aquela cena. O amor bem vivido é lindo.
A nossa felicidade foi roubada .....
Esta foi uma semana difícil, talvez porque o dia da criança se aproxima e falta-me a minha metade para o viver em pleno. Para dificultar ainda mais, durante a semana, ao folhear uma revista qualquer, e digo qualquer porque não me recordo de qual era, vi um exemplo de marketing para nichos de mercado que me afectou de sobremaneira.
Já estamos habituados à publicidade de SPA’s e hotéis, regra geral com raparigas giras, algumas mesmo muito giras, alguns com casais com um ar feliz e poucas vezes com figuras masculinas, tal qual um Adónis. Em relação aos casais, tanto aparecem a desfrutar da companhia mutua, como em poses sensuais de envolvimento romântico, muitas vezes a roçar o erótico. Esta semana deparei-me com um desses, apenas que o casal tinha pelo menos uns 60 anos e a frase era sugestiva, qualquer coisa como “volte a descobrir a paixão”. Fiquei cheio de inveja daquele casal, e uma saudade imensa do meu amor ..... o vazio que me acompanha desde o fatídico dia do adeus cresceu desmesuradamente. Fiquei muito triste. Tenho saudades do meu amor!
Este episódio passou, mas não ficou esquecido, tal foi a inveja com que fiquei do que aquele casal significava ..... a minha perca. Porém, sendo hoje um dia muito difícil, os acontecimentos do dia fulminaram o meu “sossego”, ganhando força nesse episódio não esquecido, apenas adormecido.
O João hoje teve um torneio na Nazaré. O primeiro torneio fora de Lisboa desde que a Ana se juntou ao firmamento. O dia era já de si difícil, e o decorrer do torneio, sem a minha metade foi aumentando o sentimento de vazio ..... como é difícil suportar o vazio. Mas adiante. À hora do almoço, fomos almoçar a um restaurante recomendado, lá bem no alto ao lado da Igreja. Até aqui tudo bem. Depois do almoço, fomos aproveitar o passeio e observar a vista do miradouro ..... Que dor! ..... foi um misto de satisfação e tristeza, uma vez que a vista é soberba mas a Ana estava lá bem no alto, longe de mim. Recomendo apreciar, uma vez que é bem lá no alto, vendo-se a vila, a praia em toda a sua extensão e a nova entrada na marina. Que dor! ..... era um daqueles locais em que apreciaríamos juntos, estaríamos abraçados um ao outro e trocaríamos vários beijos e frases de amor e carinho ..... que vazio! ..... que dor horrorosa que me deixou vazio e oco ..... que falta de vontade de viver que senti ..... mas rapidamente voltei à crua e dura realidade ..... a vida continua e a Ana não me perdoaria estes sentimentos ..... desculpa amor.
Voltamos para o carro e decidimos visitar a vila, descendo até ao pé da praia ..... como tudo é tão semelhante à vila de Sesimbra. Ao chegar ao pé da praia, descobrimos os nossos tesouros a brincar com os misters na areia. Por alguns momentos esqueci tudo e apreciei aquele longo e feliz abraço, com todos os mimos que se seguiram ..... este miúdo é mesmo um orgulho.
Depois de eles seguirem para o local do torneio, a fim de se prepararem para o último jogo, ficamos na esplanada a tomar um café. O problema foi ao levantar.
No muro que circunda a praia, estava um casal de cerca de 70 anos a namorar que nem um casal de jovens apaixonados, como se vinte anos tivessem, com beijos e abraços e aquele ar que somente os apaixonados conseguem ter ..... foi nesse momento que me consciencializei que a minha Felicidade foi Roubada ..... aquela era a cena que eu e a Ana sempre dissemos que gostaríamos de fazer naquela idade e, ao fim de dezasseis anos de namoro constante, com uma paixão tão grande como no início, acredito piamente que a faríamos ..... Fomos Roubados ..... a nossa felicidade foi roubada ..... a vida da Ana foi barbaramente ceifada ..... que vazio. Foi como todos os episódios da semana de juntassem e me acertassem no estômago ..... fiquei sem reacção.
Espero que o meu filho encontre alguém que lhe permita viver um amor no mínimo tão grande como o que nós vivemos, mas espero que possa viver na primeira pessoa aquela cena. O amor bem vivido é lindo.
A nossa felicidade foi roubada .....