Por inerência da minha profissão, circulo muitas vezes pela cidade de Lisboa e arredores e, por coincidência ou talvez não, cada vez mais vejo policias a fazer nenhum!
Quando digo a fazer nenhum, não é uma critica à sua inércia de funções, é mesmo no sentido estrito do termo, ou seja, é mesmo a não fazer nenhum. Várias são as pequenas obras que estão a ser feitas, quer de carácter correctivo, quer evolutivo, seja em infra-estruturas de saneamento, em telecomunicações, em imobiliário, em gás, etc. Embora estas sejam feitas por empreiteiros, grande parte delas tem um policia a acompanhar ..... parado e estático ao lado do “buraco” pouco afecta o trânsito.
Num país onde o civismo não impera, qualquer cidadão que não ande de carrinho de bebé já se habituou a contornar obstáculos, na generalidade das vezes veículos, que ou estão parados onde não deviam (afectando peões) ou estão parados/estacionados em 2ª e muitas vezes 3ª fila (afectando outros veículos). Uma pequena obra é apenas isso, mais um impedimento à normal circulação. Qual a necessidade de estar um polícia ao lado a olhar para quem trabalha nela?
Tive um episódio de um problema que observei, que em bom rigor não devia ser muito importante porque já não me lembro qual era mas, recordo-me de ter visto um polícia mais à frente, ao lado duma destas obras e fui ter com ele, solicitando a sua actuação enquanto agente da autoridade ..... pura demagogia minha ..... “Se estou a acompanhar esta obra, não posso fazer mais nada!” ..... esta foi a maravilhosa resposta que obtive.
Há que combater a obesidade na Policia! Para não ser um texto em que somente me queixo, vou apresentar uma possível solução:
Temos ouvido falar de como seria importante contratar administrativos para substituir polícias sentados à secretária, em tarefas que qualquer um executa sem precisar do treino específico que estes têm ..... treino esse que é caro ao erário público ..... porém, permite-se também que os polícias fiquem parados e especados a olhar para um buraco ou andaime. Porque não obrigar aos empreiteiros a ter um recurso a fazer o mesmo?
Muitas vezes passo em estradas secundárias que, por falta de visibilidade originada por obras, existem dois funcionários com sinalética específica. Fazem o mesmo trabalho que dois polícias ..... e só com ganhos:
- Não precisam de treino policial;
- Aumenta-se o nº de trabalhadores por necessidade de função;
- Reduz-se o desemprego pela razão anterior;
- Disponibilizam-se polícias para desempenhar as suas funções;
- Dá-se credibilidade aos polícias, não os desmotivando;
- Dá-se melhor utilização ao dinheiro dos contribuintes.
Parece-me simples a mim e a muitos como eu combater a obesidade da polícia ..... mas também me parece simples perceber que devem haver administrativos a fazer o trabalho administrativo da polícia, mas este teima a continuar a ser feito por polícias ..... e os formulários electrónicos já são tão banais que continuo a ficar com dores na alma quando apanho uma multa e o desgraçado do polícia vai escrever a maldita nota de culpa à mão ..... para além de ficar chateado de apanhar a dita cuja, obviamente.
Gosto particularmente da frase “Produtividade não é o nº de passos que damos, é o que andamos” ..... estes ficam parados .....
Quando digo a fazer nenhum, não é uma critica à sua inércia de funções, é mesmo no sentido estrito do termo, ou seja, é mesmo a não fazer nenhum. Várias são as pequenas obras que estão a ser feitas, quer de carácter correctivo, quer evolutivo, seja em infra-estruturas de saneamento, em telecomunicações, em imobiliário, em gás, etc. Embora estas sejam feitas por empreiteiros, grande parte delas tem um policia a acompanhar ..... parado e estático ao lado do “buraco” pouco afecta o trânsito.
Num país onde o civismo não impera, qualquer cidadão que não ande de carrinho de bebé já se habituou a contornar obstáculos, na generalidade das vezes veículos, que ou estão parados onde não deviam (afectando peões) ou estão parados/estacionados em 2ª e muitas vezes 3ª fila (afectando outros veículos). Uma pequena obra é apenas isso, mais um impedimento à normal circulação. Qual a necessidade de estar um polícia ao lado a olhar para quem trabalha nela?
Tive um episódio de um problema que observei, que em bom rigor não devia ser muito importante porque já não me lembro qual era mas, recordo-me de ter visto um polícia mais à frente, ao lado duma destas obras e fui ter com ele, solicitando a sua actuação enquanto agente da autoridade ..... pura demagogia minha ..... “Se estou a acompanhar esta obra, não posso fazer mais nada!” ..... esta foi a maravilhosa resposta que obtive.
Há que combater a obesidade na Policia! Para não ser um texto em que somente me queixo, vou apresentar uma possível solução:
Temos ouvido falar de como seria importante contratar administrativos para substituir polícias sentados à secretária, em tarefas que qualquer um executa sem precisar do treino específico que estes têm ..... treino esse que é caro ao erário público ..... porém, permite-se também que os polícias fiquem parados e especados a olhar para um buraco ou andaime. Porque não obrigar aos empreiteiros a ter um recurso a fazer o mesmo?
Muitas vezes passo em estradas secundárias que, por falta de visibilidade originada por obras, existem dois funcionários com sinalética específica. Fazem o mesmo trabalho que dois polícias ..... e só com ganhos:
- Não precisam de treino policial;
- Aumenta-se o nº de trabalhadores por necessidade de função;
- Reduz-se o desemprego pela razão anterior;
- Disponibilizam-se polícias para desempenhar as suas funções;
- Dá-se credibilidade aos polícias, não os desmotivando;
- Dá-se melhor utilização ao dinheiro dos contribuintes.
Parece-me simples a mim e a muitos como eu combater a obesidade da polícia ..... mas também me parece simples perceber que devem haver administrativos a fazer o trabalho administrativo da polícia, mas este teima a continuar a ser feito por polícias ..... e os formulários electrónicos já são tão banais que continuo a ficar com dores na alma quando apanho uma multa e o desgraçado do polícia vai escrever a maldita nota de culpa à mão ..... para além de ficar chateado de apanhar a dita cuja, obviamente.
Gosto particularmente da frase “Produtividade não é o nº de passos que damos, é o que andamos” ..... estes ficam parados .....