Afirmação: A linha que separa a tristeza da depressão é muito ténue!
Desde que ouvi esta afirmação, não mais consegui parar de pensar nessa fronteira, não só pelo debate filosoficamente muito estimulante como pela aplicação prática que ela comporta ..... a minha realidade.
A frase surgiu no decorrer da conversa com a minha psicóloga, que muito me tem ajudado e a quem agradeço pessoalmente, neste meu espaço público de divulgação restrita. E como sei que ela irá ler este blog, fica aqui o meu Muito Obrigado!
A nossa discussão, filosófica e profilática, centrou-se nos vários tipos de depressão e se um estado desses que dure mais de 6 meses se tratava apenas de um estado de alma, perpetuado no tempo, ou uma forma de depressão.
Estou de luto e, a própria definição de luto aponta para a depressibilidade ao invés da depressão, porém, a minha dúvida é a mesma do princípio do texto ..... onde está a linha de separação e como sabemos que a passámos ..... qual o ponto do horizonte onde entram os cogumelos mágicos?
Associo a depressão efectivamente a estados mórbidos e claramente autodestrutivos, porém, fiquei a saber que isso não é exclusivo. Habituado a ver familiares e amigos em estados negativos, fiquei sempre com a ideia que isso sim era depressão ..... há mais por detrás do horizonte .....
Seremos obrigados a não poder estar ou ficar tristes? Se sim, isso será por razões médicas, sociais, de convencionalismos ou apenas porque é eticamente correcto?
Mantendo todas as minhas restantes capacidades e sentimentos intactos ..... acho eu ..... dei o exemplo da constipação e de como mesmo a comida não tendo qualquer sabor, vamos comendo porque sabemos que temos de nos alimentar ..... como psicóloga logo veio o argumento de que quando a constipação dura muito tempo, pode ser algo maior ..... acho que escolhi mal o exemplo! ..... agora que tive tempo para pensar no contraditório, posso sempre argumentar de que muitas pessoas vivem e/ou sobrevivem sem alguns dos sentidos, como a visão, a audição ou qualquer outro sentido, mas continuam a viver ..... já perdi o timming pois é tarde para o efeito da conversa, mas, mesmo assim, acho que é uma boa argumentação ..... fica aqui o registo.
Voltemos à frase. Continuando a levar a vida para a frente, porque não o sei fazer de outra forma e a Ana assim o queria ..... uma realidade e um tributo num dois em um .... como saber se não estamos já a passar a linha? ..... mas se tudo o resto estiver a decorrer “normalmente”, isso fará alguma diferença? ..... temos de estar felizes? ..... sendo um sentimento e uma interiorização que apenas o meu “grilo falante” tem a perfeita consciência da sua extensão ..... como a língua portuguesa ajuda os paradoxos ..... será isso muito relevante?
Como até agora esta tristeza não tem ultrapassado a casca da melancia, estou tranquilamente alerta, profilaticamente atento mas muito intrigado ..... qual a relevância? ..... qual o impacto?
Pesquisei na internet ..... como doente internet positivo que sou ..... e encontrei esta definição na Infopedia:
“Quando a pessoa está triste consegue manter algum humor positivo, ter alguma esperança e ver o lado positivo das coisas, ao passo que o deprimido não o consegue fazer, nem consegue ter uma vida normal.”
Gosto desta definição ..... faz sentido ..... dá-me jeito ..... em tudo faz-me lembrar o Olhem sempre para o lado FIXE da vida do meu amor ..... como tenho saudades dela .....
..... e a relatividade do tempo entra em acção ..... nunca encontrei nenhum padrão temporal da duração de um luto ..... tique ..... taque ..... tique ..... taque .....
Qual a conclusão deste texto ou ensaio sobre tristeza, depressão e luto? ..... não sei ..... mas é uma boa reflexão .....
Desde que ouvi esta afirmação, não mais consegui parar de pensar nessa fronteira, não só pelo debate filosoficamente muito estimulante como pela aplicação prática que ela comporta ..... a minha realidade.
A frase surgiu no decorrer da conversa com a minha psicóloga, que muito me tem ajudado e a quem agradeço pessoalmente, neste meu espaço público de divulgação restrita. E como sei que ela irá ler este blog, fica aqui o meu Muito Obrigado!
A nossa discussão, filosófica e profilática, centrou-se nos vários tipos de depressão e se um estado desses que dure mais de 6 meses se tratava apenas de um estado de alma, perpetuado no tempo, ou uma forma de depressão.
Estou de luto e, a própria definição de luto aponta para a depressibilidade ao invés da depressão, porém, a minha dúvida é a mesma do princípio do texto ..... onde está a linha de separação e como sabemos que a passámos ..... qual o ponto do horizonte onde entram os cogumelos mágicos?
Associo a depressão efectivamente a estados mórbidos e claramente autodestrutivos, porém, fiquei a saber que isso não é exclusivo. Habituado a ver familiares e amigos em estados negativos, fiquei sempre com a ideia que isso sim era depressão ..... há mais por detrás do horizonte .....
Seremos obrigados a não poder estar ou ficar tristes? Se sim, isso será por razões médicas, sociais, de convencionalismos ou apenas porque é eticamente correcto?
Mantendo todas as minhas restantes capacidades e sentimentos intactos ..... acho eu ..... dei o exemplo da constipação e de como mesmo a comida não tendo qualquer sabor, vamos comendo porque sabemos que temos de nos alimentar ..... como psicóloga logo veio o argumento de que quando a constipação dura muito tempo, pode ser algo maior ..... acho que escolhi mal o exemplo! ..... agora que tive tempo para pensar no contraditório, posso sempre argumentar de que muitas pessoas vivem e/ou sobrevivem sem alguns dos sentidos, como a visão, a audição ou qualquer outro sentido, mas continuam a viver ..... já perdi o timming pois é tarde para o efeito da conversa, mas, mesmo assim, acho que é uma boa argumentação ..... fica aqui o registo.
Voltemos à frase. Continuando a levar a vida para a frente, porque não o sei fazer de outra forma e a Ana assim o queria ..... uma realidade e um tributo num dois em um .... como saber se não estamos já a passar a linha? ..... mas se tudo o resto estiver a decorrer “normalmente”, isso fará alguma diferença? ..... temos de estar felizes? ..... sendo um sentimento e uma interiorização que apenas o meu “grilo falante” tem a perfeita consciência da sua extensão ..... como a língua portuguesa ajuda os paradoxos ..... será isso muito relevante?
Como até agora esta tristeza não tem ultrapassado a casca da melancia, estou tranquilamente alerta, profilaticamente atento mas muito intrigado ..... qual a relevância? ..... qual o impacto?
Pesquisei na internet ..... como doente internet positivo que sou ..... e encontrei esta definição na Infopedia:
“Quando a pessoa está triste consegue manter algum humor positivo, ter alguma esperança e ver o lado positivo das coisas, ao passo que o deprimido não o consegue fazer, nem consegue ter uma vida normal.”
Gosto desta definição ..... faz sentido ..... dá-me jeito ..... em tudo faz-me lembrar o Olhem sempre para o lado FIXE da vida do meu amor ..... como tenho saudades dela .....
..... e a relatividade do tempo entra em acção ..... nunca encontrei nenhum padrão temporal da duração de um luto ..... tique ..... taque ..... tique ..... taque .....
Qual a conclusão deste texto ou ensaio sobre tristeza, depressão e luto? ..... não sei ..... mas é uma boa reflexão .....