Mais um relatório e mais uma evidência do abuso de poder. Desta vez foi nos hospitais em anos passados, neste caso 2003 e 2004. A soma em dois anos superou 1 M€. Cada vez que o tribunal de contas emite um parecer, alguém fica com as orelhas quentes ..... mas parece-me sempre que é tipo queimadura solar, ou seja, fica vermelho e depois passa.
A verdade é que para os administradores “políticos”, estas questões são sempre pouco relevantes, uma vez que a generalidade não está onde está pela sua qualidade mas sim pelas suas amizades políticas. Ou seja, o tribunal emite um documento, eles são chamados ou não a explicar, e digo explicar porque nos vários documentos que vi, é impossível justificar. E depois tudo passa. Passado um tempo tudo volta ao normal.
Vejamos o caso das Águas de Portugal. Atribui-se 2,3 milhões de prémios a uma empresa com prejuízos de 75 milhões e está tudo bem. Embora o seu presidente diga que quer reter os melhores, a auditoria apontava para a inexistência de avaliações e objectivos. Se o passivo aumenta, premiar o quê?
E pergunta é e agora? Vão fazer os funcionários e administradores devolver o dinheiro ..... não me parece. Vão ser tomadas medidas para que o mesmo não aconteça novamente? ..... não me parece. Aprendeu-se alguma coisa com este incidente ..... nada que seja visível.
O respeito pelas leis de uma sociedade está intrinsecamente ligada ao temor que existe na aplicação de sanções aos seus prevaricadores. Se para os honestos isso é perfeitamente irrelevante, para os demais é fundamental.
A verdade é que para os administradores “políticos”, estas questões são sempre pouco relevantes, uma vez que a generalidade não está onde está pela sua qualidade mas sim pelas suas amizades políticas. Ou seja, o tribunal emite um documento, eles são chamados ou não a explicar, e digo explicar porque nos vários documentos que vi, é impossível justificar. E depois tudo passa. Passado um tempo tudo volta ao normal.
Vejamos o caso das Águas de Portugal. Atribui-se 2,3 milhões de prémios a uma empresa com prejuízos de 75 milhões e está tudo bem. Embora o seu presidente diga que quer reter os melhores, a auditoria apontava para a inexistência de avaliações e objectivos. Se o passivo aumenta, premiar o quê?
E pergunta é e agora? Vão fazer os funcionários e administradores devolver o dinheiro ..... não me parece. Vão ser tomadas medidas para que o mesmo não aconteça novamente? ..... não me parece. Aprendeu-se alguma coisa com este incidente ..... nada que seja visível.
O respeito pelas leis de uma sociedade está intrinsecamente ligada ao temor que existe na aplicação de sanções aos seus prevaricadores. Se para os honestos isso é perfeitamente irrelevante, para os demais é fundamental.