domingo, 8 de novembro de 2009

Observar a simplicidade

No meio da agitação que é o nosso dia-a-dia, entre o cumprir com as nossas responsabilidades e o viver, nem sempre temos tempo para ficar a observar ..... apenas observar.

Este texto foi escrito ao pé do mar, num pequeno parque de estacionamento. Mesmo à minha frente está um mar bravo e revolto. Ao invés do azul idílico que naturalmente imaginamos, as ondas estão castanhas de todo o turbilhão que vai no seu interior. Violentamente as ondas embatem nas rochas, criando um espectáculo bonito e imponente. E depois de uma onda vem outra ..... e mais outra.

O molho vai sendo reparado, contando com partes novas e outros em que são bem visíveis os sinais da força da natureza. O preço da calma no interior é ali bem vincado. Poucas são as gaivotas que voam ..... o céu apenas está preenchido de nuvens, num grande e enorme degrade em tons de cinzento escuro.

A praia outrora cheia, está agora vazia ..... abandonada ..... deixada só para receber a chuva que tanto aparece como desaparece. A seu lado, um autêntico arco-iris de cores expressa nos barcos de pesca parados.

Após a vaga de calor finalmente é Inverno. A natureza é bonita. Permite-nos extrapolar o que vemos para a nossa vida ou ..... pura e simplesmente ..... ficar a observar.